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Águeda // Sociedade  

Reabertura da Escola Básica das Chãs assinala arranque do ano escolar em Águeda

No arranque do novo ano letivo, município aguedense relembra novos desafios, sendo um dos mais relevantes o aumento do número de alunos no concelho.

“Esta imagem é completamente inspiradora”, disse Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal de Águeda, na Escola Básica (EB) 1 das Chãs, perante cerca de duas centenas de crianças, uma moldura infantil com que foram dadas as boas-vindas a mais um ano letivo e à renovada escola.

Escola reabilitada

Nesta ação simbólica, que contou com a presença do executivo municipal, do presidente da União de Freguesias de Águeda e Borralha (Nuno Cardoso), do diretor do Agrupamento de Escolas de Águeda (Paulo Pimentel) e de representantes da Associação de Pais, foi enaltecido o trabalho de reabilitação e ampliação da EB realizado durante o último ano.

“As obras decorreram dentro dos prazos e a tempo, como era objetivo, da abertura do novo ano letivo”, continuou Jorge Almeida, aproveitando a oportunidade para agradecer à direção da Fundação Comendador António Soares Almeida Roque e família, que “nos permitiu resolver de uma forma muito boa” a adaptação de parte das suas instalações para receber os alunos da EB enquanto decorreram as obras.

Assim, o Município de Águeda escolheu este estabelecimento de ensino para o momento que assinala o arranque do novo ano letivo, que, relembrou, trouxe novos desafios, sendo um dos mais relevantes o aumento do número de alunos em todo o concelho.

500 novos alunos no concelho

Este ano, Águeda tem mais cerca de 500 alunos, nos vários ciclos de ensino, o que obrigou a uma adaptação e aumento de número de alunos pelas turmas existentes, bem como a abrir 12 novas salas.

No pré-escolar, foram abertas 3 turmas, distribuídas por Jardim de Infância (JI) da Borralha, JI de Aguada de Cima e JI Artur Nunes Vidal. Nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos e Secundário, foram abertas 9 novas turmas, distribuídas pela EB de Águeda, a EB da Trofa, a EB de Recardães, a Escola Secundária (ES) Marques de Castilho e SP Adolfo Portela.

Desafios ao Município

A par deste aumento de alunos, outro desafio coloca-se sobre o quadro de pessoal não docente, a cargo do Município, decorrente da descentralização de competências na área da Educação, que “não transfere para a Câmara, nem pouco nem mais ou menos, sobretudo os meios financeiros que a Câmara aplica na Educação”.

Jorge Almeida regista que quase metade do quadro total de colaboradores do Município estão afetos às escolas do concelho. “É um esforço muito grande”, disse, acrescentando que “o investimento maior que podemos fazer é na Educação”.

Marlene Gaio, vereadora da Educação da Câmara de Águeda, salientou, também, o investimento realizado na EB1 das Chãs que, “na senda de um conjunto de intervenções que pretendemos fazer no parque escolar do concelho”, tinha por objetivo melhorar “as condições para os nossos alunos e comunidade escolar”.

“Valeu muito a pena”, observou, desejando a todas as crianças e jovens do concelho que hoje iniciam mais um ano letivo, que “sejam felizes e façam da escola um lugar feliz”. Um desejo expresso também por Paulo Pimentel, diretor do Agrupamento de Escolas de Águeda, presente neste ato simbólico.

Obras de reparação e ampliação

A EB1 das Chãs esteve, durante o último ano letivo, em obras de requalificação e ampliação e como parte desta ação simbólica de início de atividade escolar foi feita uma visita a este renovado espaço.

As obras, que comportaram um investimento de 542 197,04 euros (acrescidos de IVA), incluíram a melhoria das condições de salubridade e qualidade da infraestrutura, que estava bastante degradada, bem como a ampliação do refeitório (de 96 para 203 metros quadrados) e da área coberta do logradouro.

Com esta intervenção, há uma melhoria substancial no espaço de refeições para os alunos e para a preparação e condicionamento dos alimentos.

A obra, que se traduziu numa ampliação de quase 80 metros quadrados, implicou ainda o tratamento, reparação e impermeabilização e pintura das paredes exteriores e interiores, assim como a reparação e isolamento térmico do telhado e cobertura do edifício. Foram ainda criados sanitários de apoio aos professores e funcionários.