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Oriana Pataco

Diretora

Continuamos o caminho com resiliência e esperança

A pandemia mudou por completo a nossa vida, as nossas rotinas. Afetou-me como a qualquer outra pessoa e tolheu-me a vontade de expressar por palavras o que penso e me vai na alma. Quando sentimos a nossa vida suspensa, os nossos sonhos adiados, o nosso futuro ameaçado, retraímo-nos. Será uma reação normal, não?

Esta introdução tem apenas um objetivo, o de justificar tantos meses de ausência deste espaço que me era reservado. Semana após semana, fomos contaminados com o vírus da informação e da desinformação, cansámo-nos de ouvir os mesmos especialistas, as mesmas medidas de contenção, saturámos o corpo e o espírito na torturante missão de ficar em casa para o bem de todos. Mas acreditando – eu acreditei! – que todos estes sacrifícios valeriam a pena e que jamais haveria dois natais iguais, despidos de afetos.

Porém, é neste ponto que nos encontramos, ainda desorientados depois de ouvir do primeiro-ministro novas medidas de restrição, porque há uma nova variante do vírus cuja taxa de incidência tem vindo a crescer “e esta é uma má notícia”.

Admito que os receios ainda cá moram. Receio de novas medidas restritivas no início do ano; receio de um novo confinamento; receio de que continue entre alguns o ceticismo em relação às vacinas; receio de que depois de uma quinta vaga venha uma sexta, uma sétima e aí por diante e que não saiamos disto; receio de que a Europa continue a olhar para o próprio umbigo quando já se percebeu que os países menos desenvolvidos precisam da nossa ajuda para se vacinarem o mais possível e não serem origem de novas variantes… Afinal, ainda são muitos receios e poucas certezas.

Desculpem, eu avisei no início deste editorial que estava saturada desta vida suspensa. Mas nunca deixei de ter esperança.

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Que 2022 nos traga muitas e boas notícias. Feliz Ano Novo!