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Anadia // Sangalhos  

Sangalhos: Misericórdia homenageia benfeitores nas comemorações do 85.º aniversário

A Misericórdia de Sangalhos iniciou as comemorações do 85.º aniversário no passado domingo, com um almoço convívio nas suas instalações, aberto a utentes, colaboradores, familiares e comunidade em geral. A ocasião foi aproveitada para Domingos Lima, em representação da Farmácia S. José, de Sangalhos, parceira da instituição, oferecer uma cadeira de rodas à Misericórdia. A tarde foi animada por Celestino Duarte Pego, do Grupo Midi Dance Tino@Anita.
As comemorações vão continuar esta sexta-feira, 3 de novembro, com uma Eucaristia presidida pelo Bispo de Aveiro, de ação de graças e sufrágio pelos Irmãos falecidos, seguindo-se um almoço durante o qual serão homenageados cinco beneméritos, três já falecidos e dois ainda vivos. São eles o Irmão Mário Jorge Santiago, que doou os seus bens à Misericórdia; o Padre Miguel Tomás Ferreira, que também doou parte dos seus bens; e o Padre António Tavares, que durante largos anos atendeu os idosos e presidiu às Eucaristias. Vivos continuam Amândio Albuquerque (médico), que prestou durante 20 anos serviços de medicina, aos idosos, de forma graciosa (foi também presidente da Assembleia Geral); e ainda o utente António Alves do Vale, de 90 anos, que fez uma doação avultada à Misericórdia. “Merecem todos eles a nossa estima, gratidão e homenagem”, sublinhou o Provedor, Manuel Gamboa.
No dia 24 de novembro, haverá Assembleia Geral, que inclui um momento de descerramento de fotografias desses três beneméritos já falecidos. Aos dois ainda vivos, será entregue uma lembrança.
85 anos de História e muitas valências. A Misericórdia da Freguesia de Sangalhos (MFS) nasceu em 1932, com a fundação do Hospital da Misericórdia de Sangalhos, sendo o seu grande impulsionador o médico, Luís Carlos da Conceição, e esposa Marília Sereno.
O Hospital foi nacionalizado em 1974 e posteriormente devolvido em 1989 em degradação, e assim se manteve por vários anos. Em 2007 foi requalificado e ampliado mas em 2012 os Hospitais Privados Portugueses (HPP) devolvem-no revogando um acordo de 30 anos, por força das circunstâncias políticas e económicas.

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