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Bairrada // Cantanhede // COVID-19  

COVID-19: Proteção Civil Municipal analisou situação em Cantanhede

A Comissão Municipal de Proteção Civil de Cantanhede fez, no dia 7 de outubro, um ponto da situação relativamente à evolução da Covid-19 no concelho e ponderou o alcance das medidas já adotadas para reforçar a prevenção face à segunda vaga da pandemia.

A presidente da Câmara, Helena Teodósio, reiterou o compromisso do executivo camarário em “acentuar ainda mais o combate à pandemia, acautelando especialmente as situações que podem potenciar a propagação do vírus e proteger os setores da população mais vulneráveis aos seus efeitos”.

Uma das questões analisadas na reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil prende-se com os procedimentos a adotar para se evitarem os riscos de contágio no Dia de Finados, em 2 de novembro, estando já definido que não são permitidas as tradicionais celebrações nos cemitérios, as quais deverão ser realizadas nas igrejas, respeitando sempre o distanciamento social e demais normas estabelecidas para os serviços eclesiásticos.

Numa intervenção por vídeo conferência, o diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) do Baixo Mondego, José Luís Biscaia, manifestou algum otimismo relativamente à resolução dos eventuais problemas decorrentes do cruzamento da Covid-19 com a gripe sazonal. “O processo de aquisição das vacinas para a gripe encontra-se a decorrer sem atrasos e com normalidade”, disse aquele responsável, sublinhando que alimenta “a expetativa de que, se forem devidamente cumpridas as regras de prevenção, como o afastamento social, o uso da máscara e outras, tenderá a haver uma redução da disseminação do vírus”.

Também numa intervenção realizada por videoconferência, Manuela Veloso, diretora do Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social, deu conta da “criação das brigadas de intervenção rápida do Distrito de Coimbra, compostas por 22 profissionais” – médicos, enfermeiros, psicólogos e auxiliares de técnicos de lares –, que vão intervir nas instituições sociais que fiquem sem pessoal devido a surtos de Covid-19”, tendo admitido a “colaboração das forças armadas neste processo”.

Aquela responsável destacou ainda a possibilidade de “reforço dos recursos humanos das IPSS, “através da Medida de Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde – MAREESS, uma medida temporária e excecional com a duração inicial de um a três meses completos prorrogáveis por um período de um, dois ou três meses, até 31 de dezembro de 2020. Este projeto visa apoiar a realização de trabalho socialmente necessário, para assegurar a capacidade de resposta das instituições públicas e do setor solidário com atividade na área social e da saúde, durante a pandemia de Covid-19”.