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Aguada de Cima // Águeda // Sociedade  

Aguada de Cima com nova unidade de saúde

A unidade, já em funcionamento, contou com um investimento municipal superior a 500 mil euros e serve uma população de mais de 11 mil utentes.

Foi inaugurada, no passado sábado, a Unidade de Saúde (US) de Aguada de Cima, numa cerimónia que contou com a presença de António Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

A unidade, que já está em funcionamento, contou com um investimento municipal superior a 500 mil euros, serve uma população de mais de 11 mil utentes inscritos e abrange quatro extensões de saúde: Aguada de Cima (sede), Barrô, Aguada de Baixo e Borralha.

Jorge Almeida, presidente da Câmara de Águeda, lembrou o processo desta obra, que ocupa as instalações das antigas escolas P3, no centro cívico de Aguada de Cima, cujo “destino era ir abaixo” e que agora estão modernas e funcionais para receber utentes e prestar cuidados de saúde primários. “Esta obra tinha objetivos muito específicos, de criar as melhores condições para os profissionais de saúde trabalharem e para servir os utentes”, declarou, frisando que um centro de saúde como este, situado no centro da freguesia, “potencia um conjunto de outros serviços públicos e privados e capta comércio local”, possibilitando um aumento do fluxo de pessoas.

Aproveitando a presença do secretário de Estado, o autarca demonstrou, mais uma vez, a preocupação com a falta de médicos. “Estamos a criar as condições para que as nossas unidades de saúde tenham qualidade que permitam aos profissionais fazer um bom trabalho e aos utentes boas condições para serem atendidos”, esperando “com confiança” que “este esforço que o Município de Águeda está a fazer seja minimamente recompensado” com a dotação de recursos humanos efetivos nas unidades de saúde locais.

Sobre esta matéria, o governante, António Lacerda Sales, reconheceu que o saldo, em concreto de especialistas de medicina geral e familiar, entre aposentações e novos profissionais não é positivo. “Temos cerca de 1.000 médicos a aposentarem-se por ano até 2024/2025”, disse, acrescentando que “o saldo será restabelecido a partir dessa altura” e que o Governo “tem feito um esforço para que se consiga equilibrar o mais possível este saldo”.

Relativamente à construção da nova US, o secretário de Estado realçou “o enorme papel da autarquia”, a quem agradeceu “a iniciativa, o empenho e dedicação que colocou nesta obra”, que considerou “moderna e um excelente exemplo do que pode e deve ser feito na articulação entre o poder central e local”.