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Anadia // Bairrada  

Oposição preocupada com antenas, casas devolutas e Conselho Municipal da Juventude

José Manuel Ribeiro, vereador do PSD (oposição) na Câmara Municipal de Anadia, disse, na última reunião de Câmara, realizada na penúltima quarta-feira, estar preocupado com o número de casas devolutas existentes no concelho e com a criação do Conselho Municipal da Juventude. Referiu ainda que não gostava de ver repetido o problema que ocorreu em Samel, no ano passado, com a implantação de uma antena para telemóveis.
“Temos assistido, nos últimos meses, à instalação de alguns Conselhos Municipais de Juventude no distrito de Aveiro. Em Anadia foi uma promessa eleitoral e não se começa a entender o atraso nesta matéria, pois parece-me importante a criação deste Conselho”, afirmou José Manuel Ribeiro, reforçando que “é importante ouvir a voz da juventude, como devemos aproveitar a massa crítica dos jovens”.
Deu ainda a conhecer que existem muitos prédios devolutos no concelho. “há muitas pessoas que saem do concelho e deixam as casas abandonadas. Acho que a Câmara devia começar a referenciar estes prédios devolutos. Aliás, creio que alguns dos prédios podem oferecer alguma preocupação em relação à segurança pública”.
Por último, o vereador defendeu que seria importante regulamentar a instalação de antenas de telemóveis para que não acontecessem problemas semelhantes aos ocorridos, no ano passado, em Samel.
A presidente da Câmara Municipal de Anadia, Teresa Cardoso, afirmou que “o Conselho Municipal de Juventude faz parte do nosso plano de ação”, recordando a José Manuel Ribeiro, que “temos um mandato para quatro anos, e a situação está a ser equacionada. E estamos a trabalhar nesse sentido, de uma forma muito ponderada”.
A edil anadiense referiu ainda que o executivo está atento ao problema das casas abandonadas, que existem por diversas razões.
Afirmou ainda que “a Câmara já teve que intervir junto de alguns proprietários para solucionar problemas relacionados com casas abandonadas”.
Sobre as antenas, Teresa Cardoso explicou que a “sua implantação será alvo de um regulamento”, acrescentando que “no ano passado a situação foi mais mediática, devido ao período de eleições”.