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Treze pessoas identificadas numa semana pelo crime de incêndio no distrito

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Militares do Núcleo de Investigação Criminal do Comando Territorial de Aveiro identificaram, durante a semana passada (de 8 a 12 de agosto), em diversos locais do distrito de Aveiro, um dos mais afetados pelos incêndios florestais que se registaram nos últimos dias em todo o país, 13 suspeitos do crime de incêndio florestal.

As primeiras identificações foram realizadas no dia 8 de agosto, na freguesia de Canedo (Santa Maria da Feira). Alertados por populares para a existência de fumo numa zona de florestal, os militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) deslocaram-se de imediato para o local, tendo sido encontrados e identificados dois suspeitos, ambos adolescentes com 13 e 14 anos, pela prática do crime de incêndio.  A pronta intervenção de populares permitiu extinguir o incêndio, evitando assim que o mesmo se propagasse para uma densa área florestal.

No dia 10 de agosto, foram identificadas mais cinco pessoas, um homem na localidade da Lapa (Castelo de Paiva), já referenciado num processo anterior pelo crime de incêndio, um homem na localidade de Bustelo (Oliveira de Azeméis) e dois homens e uma mulher na localidade de Celada (Arouca), por suspeitas da mesma prática criminal.

No dia seguinte, dia 11 de agosto, pelas 4h, foi identificado um homem, com 19 anos, que circulava numa viatura na zona de Granja (Arouca), local onde surgiram na altura vários focos de incêndio, os quais foram extintos graças à pronta intervenção dos Bombeiros.

Por último, no dia 12 de agosto, foram realizadas mais cinco identificações, uma por indícios recolhidos a um indivíduo, de 28 anos, que é suspeito da vaga de incêndios que deflagraram na zona da Anadia, e de quatro homens, com idades compreendidas entre os 21 e 30 anos, na zona de Póvoa do Pereiro (Anadia), que na sequência de denúncias de populares terão sido vistos, pelas 2h20, a arremessar objetos para o exterior de duas viaturas, causando assim pequenos focos de incêndio.

Nos últimos dias, a PJ deteve uma mulher de 52 anos, doméstica, sem antecedentes criminais, por suspeita de crime de incêndio florestal, ocorrido na sexta-feira, dia 12 de agosto, no concelho de Oliveira do Bairro. A detida vai ser presente às autoridades judiciárias competentes para interrogatório e eventual aplicação de medidas de coação.

O presumível autor de um fogo posto na Mealhada, na sexta-feira (12 de agosto), que tem 26 anos de idade e é trabalhador agrícola, já “foi presente às autoridades judiciárias competentes” e também aguarda “os ulteriores trâmites do processo sujeito a prisão preventiva”. De acordo com um comunicado da Diretoria de Aveiro da PJ, o incêndio foi iniciado “através de chama direta, com recurso a um isqueiro, tendo o seu autor confessado os factos e indicado a forma como procedeu”. O homem também admitiu que “tinha um certo fascínio por visualizar os meios aéreos durante” o combate às chamas, acrescenta a Judiciária.

A GNR vai manter ativa a vigilância nas zonas florestais, com o objetivo  de detetar e dissuadir práticas de uso do fogo que possam contribuir para o aumento do risco de incêndio florestal, empenhando diversas capacidade e valências, incluindo militares de investigação criminal.