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Bairrada // Bustos // Oliveira do Bairro  

Bustos: Denúncia de protocolo gera discussão no executivo

A proposta da denúncia de protocolo celebrado entre o município e a Freguesia de Bustos (atualmente União de Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa) relativo à cedência de uma sala do pré-escolar da antiga escola primária de Bustos, com vista à instalação de Loja Social gerou alguma discussão, na última reunião de câmara. O ponto seria aprovado por maioria, com os votos contra dos vereadores do CDS/PP.
A denúncia do contrato prende-se com as obras que se vão iniciar naquele espaço para a instalação do Museu do Rádio.
Na ocasião, o vereador Jorge Pato lamentou, que na sequência das várias conversações com a Junta de Freguesia, não tenha sido encontrada ainda uma solução de substituição.
O edil Mário João Oliveira referiu que a Loja Social é um projeto da União de Freguesias e que da parte da câmara municipal existe abertura para encontrar uma solução a contento das partes. “Há total abertura e disponibilidade da câmara para encontrar uma solução para este projeto, porque o que é social é sempre necessário e bem visto”.
Elsa Pires, veradora da Educação, que tem acompanhado este processo, avançou também que esta matéria tem vindo a ser analisada com a União de Freguesias, que sempre se mostrou disponível para fazer a mudança, ainda que seja vontade das senhoras que lideram este projeto que o mesmo permaneça no centro da vila.
Para a vereadora Lília Ana Águas e para o seu colega Jorge Pato, ambos do CDS/PP, a denúncia do protocolo deveria vir acompanhada de uma solução alternativa, o que não foi o caso. “Votamos hoje a denúncia do contrato. A questão é saber se não foi ainda encontrada alternativa, se a loja pára”, disse Jorge Pato, enquanto que Lília Ana Águas, lamentaria que, sendo a câmara municipal a necessitar do espaço “que está ocupado com uma iniciativa que é aceite e está à disposição de todos, se chegue a uma reunião de câmara com a proposta de uma denúncia de protocolo sem encontrar uma solução para este caso, e apenas com o prossuposto que está tudo em aberto e que as partes se vão entender”.

CC