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Oliveira do Bairro e Anadia intensificam luta pelo nó de acesso à A1

Oliveira do Bairro e Anadia continuam a lutar por um nó de acesso à A1. Este é um dos assuntos que o presidente da Câmara de Oliveira do Bairro, Duarte Novo, tem levado a Lisboa, para as reuniões com a secretaria de Estado das Infraestruturas, a Infraestruturas de Portugal e a Brisa. É “uma luta que temos travado em sintonia com o Município de Anadia, que é justa e fundamental para o desenvolvimento do tecido económico desta parte da Bairrada”, explica o edil oliveirense.
Sobre este assunto, o presidente da Câmara confessa não ter ainda uma resposta concreta por parte das entidades oficiais, garantindo que “não vamos descansar enquanto não obtivermos garantias que esse projeto será para avançar”, concluiu.

Em Anadia, a Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, uma moção apresentada pelo grupo do MIAP (Movimento Independente Anadia Primeiro) e subscrito pelas restantes bancadas, onde reivindica urgência na construção de um nó de ligação à autoestrada do Norte.
Os deputados municipais solicitam ao Governo “um definitivo” e “rápido olhar” sobre este assunto, considerando que o concelho “não pode continuar a ser ignorado por sucessivos governos”. Recordam que “o país como um todo deve ter as mesmas oportunidades e os mesmos benefícios para que possa, em pé de igualdade, crescer de forma harmoniosa, por forma a ser capaz de captar cidadãos e empresas geradoras de melhores condições de vida”. E afirmam que “estão atentos e disponíveis para outras formas de luta que eliminem esta desigualdade e injustiça” e que estarão atentos “a todas as iniciativas semelhantes, noutras regiões, que continuem a condicionar economicamente a solução da nossa pretensão”.
É ainda salientado que o Município alberga “estruturas desportivas de caráter mundial e olímpico que necessitam de melhores e mais seguras acessibilidades”.
De referir que a criação de um acesso direto à A1 é uma antiga pretensão do Município que, ao longo de todos estes anos não tem deixado cair no esquecimento, tendo para o efeito vindo a realizar inúmeras diligências junto das autoridades competentes. O documento vai agora ser enviado a diferentes entidades nacionais e regionais.