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Jhony Martins quer ser o primeiro paraplégico paraquedista da Península Ibérica

Há 21 anos que Jhony Martins não sente o prazer de andar. Metade da sua vida foi passada numa cadeira de rodas. A 3 de janeiro de 1999, a poucas semanas de completar 21 anos, Jhony sofreu, na Venezuela, um assalto com arma de fogo. Um disparo resultou na paralisação permanente da coluna, a partir da vértebra D12. Ficou paraplégico.

Em 2018, soube que existia, em Évora, a única escola de paraquedismo do país que realizava saltos com pessoas com mobilidade reduzida. Apesar de se sentir muito bem na experiência, falta ainda algo a Johny Martins para se sentir completo: voar sozinho, sem depender de um instrutor. Foi essa a razão que levou o luso-venezuelano a lançar recentemente uma campanha de crowdfunding, solicitando apoio a quem quiser ajudá-lo a concretizar este sonho.

“O intuito é angariar dinheiro para patrocinar este curso de Queda Livre. Se o conseguir, serei também o primeiro paraplégico na Península Ibérica a tirar o curso após a lesão.”

Pode saber mais sobre a campanha e a história de Jhony Martins na plataforma ppl.pt (“Não posso andar… mas posso voar) e na edição de 8 de outubro do Jornal da Bairrada.