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Economia // Vinhos  

Exportações da Adega de Cantanhede crescem 18% em ano de pandemia

Em 2020 os vinhos da Adega de Cantanhede conquistaram 126 prémios nacionais e internacionais, merecendo especial destaque 8 Grandes Medalhas de Ouro, 44 Medalhas de Ouro e 10 pontuações acima dos 90 pontos em revistas internacionais da especialidade.

Adega de Cantanhede fechou 2020 com as exportações a crescer 17,6%, cimentando a sua posição nos mercados internacionais.

Maria Miguel Manão, diretora de Exportação e Marketing da Adega de Cantanhede, não esconde que este valor “foi uma agradável surpresa”, embora seja o reflexo do trabalho realizado, num ano particularmente desafiante, marcado pelo cancelamento das principais feiras internacionais do setor e com o acompanhamento dos mercados in loco comprometido.

Segundo aquela responsável, este resultado tem por base um plano há muito implementado na adega: “a grande preocupação com a qualidade da matéria-prima, das uvas dos nossos associados” e que levou a adega a decidir-se por “um acompanhamento cuidado da equipa de enologia na vinha durante os 12 meses”.

Maria Miguel Manão destaca também “a progressiva e significativa melhoria no pagamento das uvas de melhor qualidade, pagamento esse realizado também cada vez mais cedo. “Já pagamos em dezembro de 2020, 50% da campanha desse ano”, destaca, reconhecendo ser esta uma forma de “manter a sustentabilidade dos lucros dos nossos associados”, a que se soma ainda “uma enologia muito criteriosa, liderada por Osvaldo Amado”, que resulta na elaboração de vinhos de muita qualidade que têm contribuído para este crescimento, bem como da solidez das relações comerciais existentes e do elevado nível de confiança dos seus parceiros internacionais.

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