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Oiã // Oliveira do Bairro // Sociedade  

Motoclube Oiacelera apoia bebé com doença genética rara

A campanha teve como objetivo apoiar os pais de um bebé a quem foi diagnosticado Atrofia Muscular Espinhal e que precisa de cuidados especiais em termos de fisioterapia.

O Motoclube Oiacelera, de Oiã, entregou no domingo, 9 de maio, largas dezenas de garrafões cheios de tampinhas, com mais de 200 quilos, para apoiar um bebé da Gafanha da Encarnação que sofre de uma doença genética rara: Atrofia Muscular Espinhal (AME).

A chuva que se fez sentir não desmobilizou os 20 motards daquele clube, que acompanharam a carrinha recheada de tampas de plástico recolhidas desde outubro passado em várias casas comerciais da região e noutras paragens. A campanha, dinamizada por aquele motoclube do concelho de Oliveira do Bairro, teve como objetivo apoiar os pais de Pedro Teixeira, bebé que foi diagnosticado com aquela doença e que precisa de cuidados especiais em termos de fisioterapia.

Cerca de duas dezenas de motards acompanharam em caravana as centenas de tampinhas até ao seu destino, que nos últimos quilómetros acabaria por ter a escolta dos Bombeiros de Ílhavo.

“Foi um dia bonito, ficámos todos muito felizes por conseguir este objetivo”, salientou Marco Freitas, do clube motard, defendendo que “devia haver mais iniciativas deste tipo. Não custa nada para nós fazer algo assim e sabemos que é muito importante para quem precisa”.

Explicando que as tampinhas recolhidas vão ser enviadas para a empresa de reciclagem, que por sua vez apoiará a fisioterapia do pequeno Pedro Teixeira, o motard de Oiã assegurou que o motoclube, sempre que possível, “estará aberto a mais iniciativas deste tipo. Os motards são boas pessoas, são sensíveis a estas causas, não são um conjunto de pessoas barulhentas que só gostam de acelerar”, concluiu Marco Freitas.

O menino da Gafanha da Encarnação, prestes a completar 15 meses de idade, foi o oitavo bebé do país a ser contemplado com o Zolgensm, o medicamento mais caro do mundo (estimado em quase dois milhões de euros) e a porta para a cura da AME.

Leia a reportagem completa na edição de 13 de maio de 2021