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Águeda // Cultura  

Opereta “A Filha do Ferreiro” no palco do Centro de Artes de Águeda nos dias 22 e 23

Trata-se de um espetáculo de inspiração etnográfica, produzido em parceria pelo Grupo Folclórico da Região do Vouga e pela Orquestra Típica de Águeda.

Foto: Mário Abreu

O Grupo Folclórico da Região do Vouga e a Orquestra Típica de Águeda voltam a juntar-se em palco para apresentar “A Filha do Ferreiro”.

Este espetáculo singular e lendário foi criado por Rogério Fernandes a partir da alcunha gentílica de Pilatos, atribuída aos Mourisquenses, e que incorpora muitas das tradições desta região.

A 2.ª edição da opereta “A Filha do Ferreiro” terá lugar no Centro de Artes de Águeda, nos próximos dias 22 de janeiro às 21h30 e 23 de janeiro às 16h.

O espetáculo

Um jovem de nome Pilatos, oriundo do norte de Portugal e estudante na Universidade de Coimbra, por aqui pernoitou numa das suas passagens e logo se terá enfeitiçado pela mais encantadora das filhas de um dos muitos ferreiros que na época aí bigornavam. A relação de amor entre os jovens não foi aceite pela família e muito menos pelos pretendentes locais que tudo fizeram para eliminar o jovem Pilatos.

Ainda hoje alguns que vêm de norte, chegados a Mourisca do Vouga, perguntam: “Onde estão os ossos de Pilatos?”.

O espetáculo, em formato de Opereta, reúne em palco cerca de 50 elementos, entre atores/cantores, um coro cénico e uma orquestra que, num cenário bem representativo de uma qualquer povoação portuguesa do séc. XVIII ou XIX, vão dando cena a uma história de amores e desamores.

O espetáculo representa o quotidiano de uma povoação que se divide entre o trabalho na ferraria e o final do dia na tasca, as idas à fonte e as brincadeiras dos rapazes e raparigas, as lides da casa e a festa com o inevitável baile. Toda a cena desenrola-se num enquadramento perfeito entre os diálogos, num texto escrito em 2019, e as cantigas de autores portugueses como Adolfo Portela e Fernando Caldeira, entre outros, que se celebrizaram enquanto autores de Operetas e Comédias Líricas nos finais do séc. XIX e início do séc. XX.

Bilhetes à venda aqui