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Anadia // Sangalhos // Sociedade  

Presidente da Junta de Sangalhos quer “trabalhar em proximidade com a população”

Autarquia luta com falta de recursos humanos e materiais para fazer face a todas as necessidades da freguesia.

O orçamento da Junta de Freguesia de Sangalhos ronda os 172 mil euros, mas segundo o autarca Artur Salvador, acaba por ser insuficiente para fazer face a tantas carências com que a freguesia se debate.
“Pode parecer um grande orçamento mas para uma freguesia com a dimensão de Sangalhos não o é, porque estamos a falar num valor financeiro de cerca de 70 mil euros só para recursos humanos”, explica. A restante verba fica para obras e tarefas que estão adstritas à JF.

Prioridades

Eleito nas autárquicas de setembro, Artur Salvador, que sucede a António Floro na presidência da JF, apresenta como prioridade para o ano em curso dar continuidade às obras iniciadas pelo anterior executivo e que “devem ser concluídas”.

“Não podemos, de forma alguma, estar a pensar em novas obras enquanto não concluirmos coisas básicas como são: a envolvente à fonte do Vidoeiro que foi intervencionada mas a sua envolvente não, ou o Lavadouro da Travessa da Lameira onde foi investido muito dinheiro na sua recuperação e a envolvente não está em condições, uma vez que no final do anterior mandato recebeu duas tratoradas de areia amarela que, com as chuvadas seguintes, foram parar dentro do lavadouro. Não podemos ter aquela envolvente assim”, frisa.

Um outro melhoramento urgente prende-se com a manutenção das valetas. “A Rua Professor Bento Lopes, liga a nossa via principal à via rápida e passa por habitações, unidades comerciais e dá acesso ao CAR, Pista de BMX e Centro Escolar, mas é uma rua em que as valetas estão de tal forma degradadas que, quando a chuva é muita, parte dela entra pelo lavadouro da Lameira dentro e outra vem deambulando pela estrada em vários sentidos, acabando muita dessa água por entrar nas habitações das pessoas que residem junto à Travessa do Mercado. É uma intervenção que tem de ser realizada”, frisa Artur Salvador, para quem “primeiro temos de pensar em concluir as obras que não foram concluídas e, só depois, avançar para outras”, como é o caso da recuperação do Moinho d’água, na Póvoa do Castelo (obra da câmara municipal, no âmbito do orçamento participativo), tal como são os casos da recuperação do antigo edifício do Serviços de Luta Antituberculosa (SLAT) de Sangalhos ou da requalificação do Largo da Feira, na Fogueira.

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