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Região // Sociedade  

GNR deteve mais pessoas este ano do que em 2021 por crimes de incêndio florestal

Entre janeiro e maio registaram-se mais 1000 incêndios do que em igual período de 2021.

No total, a GNR deteve este ano 39 pessoas pelo crime de incêndio florestal, ou seja mais 13 do que em igual período do ano passado, revelaram as autoridades.

Aqueles números foram dados a conhecer na apresentação da campanha “Portugal chama”, uma iniciativa da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), que decorreu no Ministério da Economia e do Mar (Lisboa).

Na ocasião, o diretor do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, Vítor Caeiro, avançou que as referidas 39 detenções estão relacionadas com “atos negligentes e não dolosos”, ou seja, devido à realização de queimas e queimadas que se descontrolaram e provocaram incêndios florestais.

O mesmo responsável avançou também que, entre 1 de janeiro e 29 de maio, foram registadas 3.654 ocorrências de incêndio florestal, mais 1000 do que em 2021.

Segundo a GNR, nos primeiros cinco meses do ano foram identificadas 378 pessoas, mais 64 do que no mesmo período de 2021, e registados 1.894 crimes de incêndios florestal, mais 389.

Por sua vez, esta força de segurança registou este ano 247 contraordenações por falta de limpeza dos terrenos e por queimas e queimadas, menos 403 do que em 2021.