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Vagos

Obra do Palacete de Valdemouro (Vagos) concluída em 2025

Depois da derrocada que fez ruir as traseiras do edifício, em setembro de 2022, os trabalhos tiveram de ser parcialmente suspensos e o calendário ajustado.

A empreitada de reabilitação e ampliação do Palacete Visconde de Valdemouro, em Vagos, “já está executada a 50%”, avança João Paulo Sousa, presidente da câmara municipal, prevendo que a conclusão da obra aconteça “dentro do primeiro semestre do próximo ano”.

Adjudicada, inicialmente, por 4,2 milhões de euros, a intervenção tinha prazo de execução previsto para dois anos. No entanto, depois da derrocada que fez ruir as traseiras do edifício, em setembro de 2022, os trabalhos tiveram de ser parcialmente suspensos e o calendário ajustado. Feitas as contas, as obras complementares de reposição da parte afetada representam um custo adicional de cerca de 275 mil euros, valor que, assegura o autarca, “garante um resultado final, em termos de obra, significativamente melhor por comparação com o projeto inicial”.

Recorde-se que, além de um auditório com capacidade para 460 pessoas, preparado para receber espetáculos, conferências e seminários dos mais variados âmbitos, esta empreitada de requalificação e ampliação do palacete prevê a criação de espaços destinados ao desenvolvimento das indústrias criativas e à sensibilização artística e cultural do município. A ideia é “transformar parte do edifício num Centro Criativo”, explica João Paulo Sousa.

Em função das obras, o Museu do Brincar, que funcionava no rés do chão do edifício, mudou-se para antigo mercado municipal e, um ano depois, o balanço de diretores e visitantes não podia ser mais positivo. Também o presidente da câmara reconhece que “a beleza, a maior funcionalidade e amplitude do espaço, as acessibilidades, disponibilidade de estacionamento, enquadramento paisagístico e o apoio que o jardim que lhe é contíguo vieram trazer, têm motivado a satisfação de todos”. O edil promete reavaliar a localização do Museu do Brincar no futuro, não pondo de parte vir a aproveitar ambos os espaços – o palacete e o antigo mercado – para a dinamização da sua componente museológica. Uma coisa é certa: a obra do palacete contempla a criação de um depósito para “todas as reservas e o espólio do Museu do Brincar nas condições ideais para a sua conservação”.

Afonso Ré Lau