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Cantanhede

Casa Carlos Oliveira tem mais duas salas para atividades

Fotografia: COF

A Casa Carlos Oliveira, em Febres, dispõe de mais dois espaços para desenvolvimento de atividades. O equipamento cultural dedicado à vida e obra do escritor foi inaugurado em fevereiro de 2016, na sequência da reabilitação e adaptação do edifício onde o autor de Uma Abelha na Chuva viveu parte da infância, mas permaneceriam por recuperar duas salas do piso superior que foram agora sujeitas a trabalhos de beneficiação.

Realizada por administração direta, no âmbito de uma parceria ente a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Febres, a intervenção ascendeu a cerca de 21 mil euros e vem reforçar as condições da Casa Carlos de Oliveira para a prossecução dos objetivos inerentes à função cultural que esteve na sua origem.

A conclusão dos trabalhos foi assinalada com uma visita do presidente da Câmara Municipal, João Moura, da vice-presidente da autarquia, Helena Teodósio, e do vereador da Cultura, Pedro Cardoso, acompanhados pelo presidente da Junta de Febres, Carlos Alves, e por outros elementos dos órgãos autárquicos da freguesia. Para celebrar o acontecimento, houve um pequeno momento musical a cargo das Pequenas Vozes de Febres, coro infantojuvenil que vai passar a dispor de uma das salas agora reabilitadas para desenvolvimento da sua ação cultural.

Constituído por cerca de 60 crianças, o grupo vocal tem desenvolvido durante os seus sete anos de existência uma intensa atividade, traduzida em inúmeras atuações e na gravação de dois cd’s e um dvd, bem como na dinamização de um grupo cénico que conta já com três participações no Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede.

A Casa Carlos Oliveira, onde o escritor viveu alguns anos da infância, foi adquirida Câmara Municipal, a que se seguiu um processo de reabilitação e adaptação, comparticipado financeiramente pelo PRODER, no âmbito de uma candidatura sob gestão da ADELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego.

Criou-se assim, bem no centro da Vila de Febres, um espaço cultural de fruição pública orientado para as artes e para as letras, a partir da vida e obra de um dos mais proeminentes autores da segunda metade do século XX.

No edifício funciona também o Espaço do Cidadão de Febres, cujos serviços estão aptos a resolver situações relacionadas com organismos como o Instituto da Segurança Social, a CGA – Caixa Geral de Aposentações, o CNP – Centro Nacional de Pensões, a ADSE Direta, o SEF – Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, a ACT – Autoridade das Condições de Trabalho, o IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres e a DGC – Direção Geral do Consumidor, entre outros.

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