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Bairrada // Sociedade  

Compra de botijas de gás com apoio prolongado até fim do ano

Consumidores domésticos podem receber comparticipação de 10 euros por botija de gás, por mês, desde que sejam beneficiários da tarifa social de energia elétrica (TSEE) ou de prestações sociais mínimas.

O programa Bilha Solidária foi prolongado para o ano em curso e só terminará quando os 3 milhões de euros de verba afetos a este programa se gastarem.

Beneficiários

Desta forma, a comparticipação de 10 euros por botija de gás, por mês, vai continuar a beneficiar quem recebe a tarifa social de energia elétrica (TSEE) e prestações sociais mínimas.
Segundo a DECO/Proteste, “a medida extraordinária do Governo pretende apoiar os consumidores em 10 euros pela compra de uma botija de gás de petróleo liquefeito (GPL), por mês, mas desde que foi lançado, em 2022, tem ficado aquém das expectativas”.
Isso mesmo foi confirmado ao nosso jornal pelo anadiense e autarca, Manuel Veiga, membro da Coordenação Regional de Aveiro da ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias), ao reconhecer que “parte da população desconhece esta medida”.

Papel das Juntas

A seu ver, as Juntas de Freguesia poderão desempenhar aqui uma importante missão de divulgação e de ajuda aos agregados mais carenciados.
“Penso que todos devemos estar unidos, sensibilizando e divulgando junto das nossas populações este direito sobretudo para os mais carenciados”, diz. É que, contas feitas, “no final do ano esse apoio poderá somar 120 euros”, diz Manuel Veiga, que explica: “este programa é para todos, mesmo para uma Junta que não seja associada da ANAFRE”, deixando ainda a nota de que “as próprias JF são compensadas por este pagamento. Isto porque “ao entregarem 10 euros aos consumidores domésticos elegíveis que comprovam com a fatura/recibo a comprar a garrafa de gás, as Juntas recebem depois uma comparticipação”.
Este apoio, explica ainda a DECO, pretende responder à crise energética e aos elevados preços da energia, e envolve uma parceria entre a ANAFRE e o Fundo Ambiental. Por isso, Manuel Veiga defende que “todos os autarcas podem e devem ajudar na comunicação desta informação às pessoas”, já que este apoio “pode ser importante e fazer a diferença para muitas famílias”.