Vagos
Parar e repensar – Câmara diz “não†à Florivagros
Elevados custos financeiros e localização inadequada são duas “boas†razões para não fazer este ano a Florivagros. A decisão está tomada, mesmo com protestos da Oposição, mas o Executivo camarário compromete-se a repensar o certame.
Lançada com “boas intenções†no consulado de João Rocha, em 1986, por sugestão de Carlos Souto, técnico do Ministério da Agricultura destacado na Cooperativa AgrÃcola de Vagos, a realização da “Florivagrosâ€, está seriamente comprometida. Pelo menos, para o corrente ano, conforme disse presidente da Câmara, que no entanto se mostra disponÃvel para repensar todo o evento, de molde a poder relançá-lo, mais tarde, “com conta peso e medidaâ€.
Em causa não estão apenas razões de carácter financeiro, se bem que o contraponto da falta de liquidez sentida pela autarquia vaguense a tal possa conduzir. Segundo Rui Cruz, que admitiu que seria “um luxo†continuar a despender 150.000 euros (cerca de 30 mil contos) num certame “completamente desenquadrado da realidade do concelhoâ€. A localização e a própria temática da feira também merecem ser seriamente repensadas.
Recusando terminantemente lançar uma feira, que, conforme referiu, é uma amálgama de temas e “acaba por não ser coisa nenhuma, o presidente da Câmara quer “reenquadrar†todo o evento. E, se possÃvel, torná-lo cada vez mais “profissional e excelenteâ€, para que possa representar e divulgar algumas das “boas qualidades†do concelho, quer a nÃvel da agro-pecuária, do turismo, ou na vertente industrial.
Pouco ou nada chocado com o facto de estar a “mexer†num certame, que foi inicialmente “apadrinhado†por um antigo “barão†do PSD local, Rui Cruz diz, que a feira “até pode não acabarâ€. “Queremos é dar-lhe algum sentido, que aproveite ao concelho e aos seus munÃcipes, justifica o autarca vaguense.
Eduardo Jaques