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Águeda // Bairrada  

Câmara tem 45 milhões para gerir em 2015

Cerca de 45,2 milhões de euros é o valor do orçamento da Câmara Municipal de Águeda para 2015. Neste Orçamento, está reservada uma verba de meio milhão de euros para o orçamento participativo. “Temos esse dinheiro reservado para que as pessoas nos digam o que desejam ver feito nas suas terras”, disse o presidente da autarquia, Gil Nadais. As Grandes Opções do Orçamento e Plano para 2015 foram dadas a conhecer aos jornalistas, em conferência de imprensa realizada na quinta-feira, dia 23 de outubro.
Destaca-se do documento a transferência de cerca de 1 milhão e meio de euros para as Juntas de Freguesia (Águeda é o segundo município do distrito que mais transfere para as Juntas, sendo que o primeiro, Santa Maria da Feira, tem quase cinco vezes mais habitantes). Aposta forte é na área da educação (inovação e tecnologia ao serviço das escolas, bem como a conclusão dos quatro centros educativos), bem como verbas para apoio no desenvolvimento de Águeda como “Smart City”. Haverá também mais dinheiro canalizado para a área social.
O orçamento contempla ainda a construção do Centro de Artes e Espetáculos, a criação do Museu da Indústria e o acesso do Parque Empresarial do Casarão ao nó que vai efetuar a ligação de Águeda à autoestrada e ao acesso a Aveiro.
O Executivo aposta ainda no desporto para a saúde e para pessoas com deficiência, numa clara alusão ao “Desporto para Todos”. Nesta área, destaque para a construção de um driving range junto ao estádio municipal e de um centro de competição de BTT no Campo das Rompidas, em Recardães.
Para a pavimentação de estradas nas freguesias, serão canalizados cerca de 2 milhões de euros.
O presidente da câmara anunciou, por outro lado, aos jornalistas, a amortização extraordinária de 700 mil euros de dívida, fazendo com que o município fique com uma dívida à banca de menos de seis milhões de euros. O município de Águeda contribuiu também com uma verba significativa, mais de 170.000 euros, para o Fundo de Apoio Municipal, que visa apoiar as autarquias que estão com dívidas.