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Anadia // Bairrada  

Anadia: Teresa Cardoso não rejeita recandidatura nas próximas eleições autárquicas de 2017

Teresa Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Anadia não rejeita a possibilidade de se recandidatar ao cargo nas próximas eleições autárquicas.
É a primeira mulher a presidir à Câmara Municipal de Anadia e foi eleita pelo MIAP (Movimento Independente Anadia Primeiro) nas últimas eleições autárquicas. Agora, admite que “gostaria de concluir tudo aquilo que me propus fazer”, não rejeitando, por isso, uma recandidatura ao cargo no próximo ato eleitoral.
JB sabe que, na penúltima semana, teve lugar o primeiro jantar de um conjunto de pessoas que deram força ao projeto do MIAP que se mantém apesar de não possuir uma estrutura partidária, uma vez que se trata de um movimento de cidadãos.
Um jantar que reuniu cerca de oito dezenas de participantes, sendo notada apenas a ausência do “pai” do MIAP, Litério Marques, atual vereador do executivo de Teresa Cardoso.
“O MIAP está vivo. Esta foi a primeira reunião alargada após eleições e envolveu os membros que se candidataram aos vários órgãos, nas várias listas e que se posicionavam nos lugares elegíveis”, avançou a edil, dando conta de que o encontro serviu para “fazer um balanço e perceber se todos se identificavam ou não com o projeto do MIAP”.
Ainda que admita a JB ser “independente”, sublinha que se identifica com o MIAP: “foi isso que fiz sentir às pessoas”. Contudo refere: “qualquer pessoa se pode posicionar e assumir-se como candidato”, não negando que a sua vontade seja “concluir as obras e projetos” a que se propôs.
“Tenho consciência de que quem assume um projeto e a presidência de uma câmara não consegue em quatro anos concretizar todas as propostas a que se propõe”.
Ainda que faça um balanço positivo dos últimos dois anos, embora difíceis, reconhece que “qualquer presidente de Câmara que vive este mandato sente isso mesmo”.
Porquê? “As diferenças significativas nas relações institucionais e nos próprios investimentos que pretende realizar e estão condicionados pelo Quadro Comunitário de Apoio e o próprio programa operacional que não dá grande flexibilidade às Câmaras”.
A edil recorda que estes dois anos foram de mudança: na forma da Câmara se relacionar com as Juntas de Freguesia, com novas delegações de competências, mudança de governo, alteração do quadro comunitário, revisão do PDM, entre outros.
Catarina Cerca