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Bairrada // Oliveira do Bairro  

Revisão das Opções do Plano e Orçamento aprovada por maioria

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A 1.ª revisão às Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2016 foi aprovada por maioria, na Assembleia Municipal, realizada na última sexta-feira, com 11 abstenções (todos os deputados do CDS/PP e PS, exceto os presidentes da Junta de Oiã e da União de Freguesias).
Mário João Oliveira deu conta que a Revisão é a primeira e é obrigatória, sendo que “é feita em alta”, já que se chegou a um orçamento total previsto de 19.540.065 euros, ou seja, superior ao inicialmente previsto em 1.531.400 euros.
No documento da Revisão, o edil oliveirense elenca várias obras, entre as quais a construção do Pavilhão Desportivo de Oiã (50 mil euros) e do Museu do Rádio (150 mil euros), mas também a requalificação da Escola Dr. Fernando Peixinho (40 mil euros); PARU – Plano de Ação de Regeneração Urbana (200 mil euros); reforços protocolos com instituições parceiras – CAF (25 mil euros); protocolo com instituições referentes ao 1.º CEB (100 mil euros); protocolos com associações em geral (150 mil euros); protocolos com comissões fabriqueiras (30 mil euros), protocolo com a ACIB para iluminação de Natal; Feira da Ciência (reforço de 40 mil euros); protocolos com a comunidade escolar – protocolos com EPIS e o IEC (35 mil euros), entre outros.
Quanto ao orçamento da despesa, Mário João Oliveira destaca como principais reforços: empréstimos (85 mil euros); encargos com instalações (250 mil euros); trabalhos especializados (50 mil euros); ADSE (50 mil euros) e transportes (20 mil euros).
O deputado do CDS/PP, André Chambel, diz que o autarca oliveirense aproveitou para incluir o Museu do Rádio e que dentro do ponto de vista de gestão “não há grandes alterações”, acrescentando que “não é nosso hábito votar contra intenções, pelo que nos abstemos”.
Por seu lado, o deputado socialista Acácio Oliveira pretendeu obter uma explicação sobre o significado que o Museu do Rádio tem para a região, já que “o nosso município é agrícola e com muita indústria ligada ao barro, pelo que deve haver uma razão muito forte”. Contudo, Mário João Oliveira explicou que estava a discutir a Revisão e não o Museu do Rádio.