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Águeda // Fermentelos  

Rota pelas Freguesias (Fermentelos): “Cemitério é a situação mais complexa que temos”

A falta de campas no cemitério de Fermentelos é o problema maior que o atual Executivo tem em mãos. Há já defuntos que são sepultados em freguesias vizinhas e o presidente da Junta, Carlos Lemos, lamenta o problema que diz ter herdado do anterior Executivo e fala da situação como “desgastante e delicada”.
 Por outro lado, a aposta no turismo, no associativismo e na criação de melhorias gerais para os fregueses é algo que vai pautando, pela positiva, este primeiro mandato desta nova equipa.
Já há defuntos de Fermentelos a serem sepultados em cemitérios de freguesias vizinhas. O alerta é do presidente da Junta numa altura em que não há uma solução imediata para o problema.
“Esta é a situação mais complexa que temos em mãos”, diz Carlos Lemos, apontando que “o assunto é esgotante, é delicado”, por isso “a Junta está focada, a 100 por cento, para resolver esta questão, que foi herdada do anterior Executivo”.
A situação pode alterar-se já este ano com a criação de 48 campas, mas poderá ter solução reforçada, até porque recentemente a Junta conseguiu negociar o terreno e a Casa do Herbanário (como é conhecida), tendo já rubricado o contrato promessa de compra e venda. “Esta solução vai permitir a criação de 200 campas respeitando todos os requisitos legais”, adiantou Carlos Lemos.
Com as tais 48 campas previstas para este ano no âmbito do alargamento do cemitério, projeto inserido nas obras de Requalificação do Arraial de Nossa Senhora da Saúde, o presidente da Junta reconhece que o problema poderá ficar resolvido “para já”,  muito mais juntando o outro projeto que pode trazer mais 200 novos espaços ao cemitério.
No entanto, Carlos Lemos assegura que a Junta não quer deixar de lado a construção de um novo cemitério, a longo prazo. “Fermentelos chegou a negociar terreno para um novo cemitério, que acabaria por ter sido chumbado por não estar conforme”, recordou.
Entretanto, aquela parcela – Terreno do Pano – que chegou a ter contrato de promessa compra e venda, em 2007, nunca mais teve avanços, daí que segundo o presidente da Junta “a intenção agora é regularizar, na medida em que os terrenos não estão escriturados”.
Para as 48 novas campas, a obra depende ainda do auto de vistoria da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, situação que o atual presidente diz ter solicitado, apontando que tal deveria ter sido pedido pelo anterior Executivo, mas “mal tenha o visto,  a obra avançará”, estando  dotada em orçamento com uma verba de 22.500 euros.
 
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