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Desporto // Futebol  

Paragem pela pandemia obriga AFA a reformular campeonatos

Consciente das dificuldades por que muitos clubes passam, devido aos efeitos da pandemia de Covid-19 no país, a AFA procura permitir a todos os emblemas decidirem, de forma desprendida, se pretendem voltar a jogar esta temporada.

Após ouvir todos os clubes sobre o tema, a Associação de Futebol de Aveiro (AFA) decidiu o rumo a dar a uma temporada atípica, procurando respeitar tanto aqueles que querem continuar a jogar como os que preferem não o fazer.

Taças e supertaças canceladas, fim do campeonato sem lugar a despromoções e a criação de uma prova final, de acesso facultativo, com o intuito de se encontrar a equipa que será promovida ao Campeonato de Portugal e as que terão uma vaga na próxima edição da Taça de Portugal.

“Já vamos com um ano de pandemia, sem público, sem a formação a competir e sem os bares abertos nos estádios. Ouvimos cada clube. Existe um sentimento de frustração e dificuldades acrescidas, para as quais têm contribuído as várias pré-épocas durante esta temporada e os vários adiamentos de jogos devido a casos Covid-19. Em face do atual confinamento e do calendário de jogos em vigor, não é possível enquadrar o mesmo no tempo que falta para terminar a época”, lamenta Arménio Pinho, presidente da AFA.

O acesso a estas provas será facultativo, tendo os clubes até às 18 horas desta quarta-feira para declararem a sua intenção. O formato a adotar será ajustado de acordo com o número de equipas inscritas, as quais iniciarão a sua participação com 50% dos pontos obtidos até à paragem dos campeonatos, corrigidos com o coeficiente obtido pelo número de pontos e jogos realizados. Esta foi a forma encontrada pela AFA para poder indicar o clube que será promovido ao Campeonato de Portugal e, também, as duas equipas que irão disputar a próxima edição da Taça de Portugal. A prova final disputar-se-á no Campeonato SABSEG, na 1.ª e na 2.ª Divisão Distrital. As competições devem arrancar entre os meses de abril e maio, devendo estender-se por um prazo máximo de nove semanas, sempre dependente da evolução da pandemia de Covid-19 no país.