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Universidade de Aveiro no top mundial em competição de cibersegurança

Equipa da Universidade de Aveiro classificou-se em 8.º lugar entre 6491 concorrentes de todo o mundo na NahamCon 2021.

Numa competição que integrou a NahamCon 2021 – um evento anual, de âmbito internacional, que se destina a aspirantes em cibersegurança -, uma equipa formada por estudantes do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI) da Universidade de Aveiro classificou-se em 8.º lugar entre os 6491 concorrentes de todo o mundo.

A NahamCon 2021 é um evento internacional que se realiza anualmente, voltado para aspirantes em cibersegurança de todo o mundo, com foco na exploração de vulnerabilidades e pentesting. A iniciativa engloba várias atividades, como villages, workshops e outras sessões técnicas, assim como uma competição no formato “Capture the Flag”. Nesta vertente, e durante 48 horas, os participantes são colocados perante vários desafios, com o intuito de ganhar o máximo de pontos possível e terminar a competição na melhor posição. Estes desafios podem envolver a exploração de vulnerabilidades em sistemas, deteção e quebra de cifras, atividades de análise forense ou engenharia reversa, entre outros enigmas que envolvem conhecimentos dos principais tópicos de segurança informática.

A equipa da Universidade de Aveiro, denominada “UAC”, foi criada após a abertura do novo Mestrado em Cibersegurança da UA e é constituída por alunos, maioritariamente da Licenciatura em Engenharia Informática (Camila Fonseca, Duarte Mortágua, José Sousa, João Laranjo, Luis Valentim, Rodrigo Lima e Vicente Costa), do Mestrado em Cibersegurança (Miguel Mota, João Almeida, Pedro Escaleira, Rafael Simões, Tiago Lucas e Vera Oliveira) e do Programa Doutoral em Engenharia Informática (Vitor Cunha).

Nesta competição, que decorreu de sexta (12/3) a domingo (14/3), a equipa orientada pelo professor João Paulo Barraca foi capaz de concretizar 74 dos 88 desafios propostos, o que lhes valeu um honroso 8.º lugar, entre os 6491 concorrentes de todo o mundo.

“O resultado, que a equipa espera melhorar nos próximos anos, dá uma enorme motivação a estes alunos que se dedicam à área da cibersegurança e demonstra a qualidade do conhecimento que se adquire no DETI e na UA”, enfatiza João Paulo Barraca.