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Sociedade // Vagos  

Vaguense Tony Martins é o Chefe Cozinheiro do Ano

Tony Martins, de 35 anos e natural de Vagos, é chefe no grupo Jase Hotels & Resorts.

O vaguense Tony Martins é o Chefe Cozinheiro do Ano 2020.

A grande final da 31.ª edição decorreu esta quarta-feira, 30 de junho, na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, de onde Tony Martins, natural de Vagos, saiu vencedor depois de apresentar um menu composto por sopa caramela, um prato de linguado, bivalves, percebes e coentros, frango assado com arroz de miúdos e um pudim de clarissas e citrinos limonete.

Tony Martins, de 35 anos, é chefe no grupo Jase Hotels & Resorts, com hotéis no Porto e no Douro, e já passou pelo restaurante do Casino da Figueira da Foz e pelo Bronze – Seafood & Lounge, em Ílhavo.

Tony Martins tem 35 anos e é natural de Vagos

Há mais de 30 anos que se elege aquele que é o Chefe Cozinheiro do Ano, o maior concurso nacional de cozinha para profissionais. A entrega de prémios já devia ter acontecido no ano passado, mas foi adiada devido à pandemia.

Para Tony Martins, este foi o dia de “realizar um sonho, concretizar um objetivo pelo qual venho a lutar ao longo dos últimos ano: ser Chefe Cozinheiro do Ano, o mais prestigiado concurso de Profissionais de Cozinha no nosso País e um dos mais antigos da Europa”. O jovem vaguense sublinhou que esta é “uma vitória de persistência, dedicação e superação, e apesar de ser uma conquista com um rosto, representa o trabalho de todas as equipas que trabalham comigo e me apoiam sempre, da empresa que represento JASE Hotels & Resorts , da escola que me formou, Escola Turismo de Portugal – Coimbra, da minha família, amigos, parceiros únicos que contribuem com os melhores produtos”.

Concurso passou por quatro fases

Em segundo lugar no concurso Chefe Cozinheiro do Ano ficou Cristina Fernandes, 38 anos, cozinheira no restaurante Sála, de João Sá, em Lisboa, e o terceiro lugar do pódio foi entregue a Marco Almeida, 30 anos, subchefe no Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra.

O concurso iniciou-se em janeiro e fevereiro e dividiu-se em quatro fases, de onde sobraram seis finalistas, apurados depois das três etapas regionais que se realizaram no Porto, Coimbra e Setúbal. Na final, os concorrentes tiveram de confecionar um menu composto por sopa, prato de peixe, prato de carne em tabuleiro e sobremesa.

As criações dos finalistas foram avaliadas pelo júri do concurso formado por António Loureiro (A Cozinha), Dieter Koschina (Vila Joya), Henrique Sá Pessoa (Alma), Paulo Pinto e Ricardo Luz (vencedor da edição 30ª edição do Chefe Cozinheiro do Ano) e António Bóia (JNcQUOI), que é presidente do júri. O concurso Chefe Cozinheiro do Ano foi criado em 1990 pela revista Inter Magazine, a mais antiga revista de gastronomia do país, e na lista de vencedores já constam nomes como Fausto Airoldi (1990), Henrique Sá Pessoa (2005), João Rodrigues (2007), Vítor Matos (2003), António Loureiro (2014) e Luís Gaspar (2017) ou Ricardo Luz (2019).