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Anadia // Vilarinho do Bairro  

2.ª edição da Festa da Bunho e do Junco realiza-se dias 2 e 3 de outubro em Torres

Do ambicioso programa, o destaque vai para um percurso pedestre, jogos tradicionais, exposições diversas (artes plásticas, utensílios agrícolas, mobiliário recuperado), palestras e um mercado de produtos artesanais e de trabalhos artísticos.

Depois da pandemia de Covid-19 ter travado a realização da segunda edição da Festa do Bunho e do Junco em 2020, eis que nos próximos dias 2 e 3 de outubro o evento volta a animar as ruas do lugar de Torres, na freguesia de Vilarinho do Bairro.

É novamente pela mão da professora Natália Loureiro, já reformada, que a pequena aldeia de Torres, será palco de mais uma edição da Festa do Bunho e do Junco.

Ainda que em moldes ligeiramente diferentes da primeira edição, a responsável acredita que a povoação irá novamente encher-se de gente, num regresso ao passado, às tradições, aos usos e costumes ancestrais.

Por isso, avança que com a experiência adquirida na primeira edição, mais o tempo de reflexão de 2020 “nos tenha ajudado a amadurecer e nos permita concretizar um programa mais ambicioso, continuando a vertente de promoção artística (especialmente artes plásticas e música), de preservação e divulgação do artesanato, bem como da preservação do património e das tradições locais, envolvendo a comunidade, das crianças à terceira idade.

Ainda assim, reconhece que a situação pandémica e as orientações da DGS criaram alguns constrangimentos: “procurámos que o programa se ajustasse às orientações das autoridades de saúde, privilegiando atividades ao ar livre, evitando grandes concentrações de pessoas. Por isso, pensámos, a título de exemplo, em propor um percurso pedestre, jogos tradicionais, atuações musicais distribuídas por diversos locais de Torres.”

Nascida e criada nesta localidade, a antiga docente, a residir na sede da freguesia, continua a ser a força motriz deste evento, que tem por objetivos principais dinamizar a população e sensibilizá-la para a valorização do património cultural e edificado, bem como dos saberes ancestrais, mantendo vivas tradições da terra e da região.

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