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Anadia // Sociedade  

Malaposta: Canastras resistem pelas mãos do Sr. Agostinho

As canastras, os cestos, as garrafas e os garrafões que empalha vão-lhe ocupando os dias, na pequena loja que mantém aberta, na Malaposta.

Natural de Vila Nova de Poiares, Agostinho Pereira, de 74 anos, adotou a Malaposta como terra natal desde que se casara com Maria da Conceição, mais conhecida por São. Homem dos sete ofícios, recorda que o primeiro contacto que teve com o artesanato foi ainda em criança por intermédio de familiares: “na altura não gostava.

Aprendi contra vontade”, avança. Teria uns 12 ou 13 anos e tinha acabado de sair da escola e foi pelas mãos de primos artesãos que começou a trabalhar nesta arte que, na altura, não lhe dizia nada. Por isso, aventurou-se noutras profissões. “Fui empregado de comércio, de escritório e, só mais tarde é que me decidi dedicar a isto”, revela, encontrando como única explicação o facto de todas as outras profissões “me aborrecerem”.

As canastras, os cestos, as garrafas e os garrafões que empalha vão-lhe ocupando os dias, na pequena loja que mantém aberta na Rua São José de Cluny, na Malaposta.

Mas ali podemos encontrar cestos, arcas, caixas e muitas outras peças de artesanato que vende ou permuta com outros colegas artesãos.

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