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Sociedade // Vagos  

Traseiras do Palacete de Vagos ruíram “de forma imprevista” mas não houve feridos

A autarquia esclarece que horas antes da derrocada nas traseiras do Palacete Visconde de Valdemouro, foi realizada a monitorização topográfica e as medições geotécnicas, “indicando que tudo estava dentro da normalidade”.

Parte das traseiras do edifício do Palacete Visconde de Valdemouro, no centro da vila de Vagos, sofreu uma derrocada ontem (quarta-feira), por volta das 16h, enquanto se processavam os trabalhos de reabilitação do imóvel. De acordo com o Município de Vagos, “esta foi uma situação tão adversa quanto imprevista tanto para a empresa responsável pela obra como para a Câmara Municipal de Vagos”. Não houve feridos a registar, nem nos trabalhadores, nem em transeuntes, mas “por medida de precaução, será alargado o perímetro de segurança na frente do imóvel”, confirma a Câmara Municipal.

A autarquia esclarece que horas antes da derrocada, ao final da manhã de ontem, foi realizada a respetiva monitorização topográfica e as medições geotécnicas, “indicando que tudo estava dentro da normalidade no que à estabilidade do edifício diz respeito”, estando neste momento a ser apuradas as causas do incidente. “A equipa técnica da obra está a verificar as medidas imediatas de estabilização e consolidação do edifício”, avança o Município, em comunicado enviado à nossa redação.

Após todas as averiguações serem efetuadas e de as condições de segurança serem garantidas, a obra de requalificação e ampliação irá prosseguir, “trabalhando-se no sentido de o Palacete Visconde de Valdemouro ser reconstruído de forma fiel ao seu desenho original e melhorado por forma a constituir-se numa significativa mais-valia para todo o concelho de Vagos”.

Recorde-se que o Palacete está a sofrer obras de reabilitação e ampliação, e vai integrar um auditório para 360 lugares.