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Anadia // Sociedade  

Condições de vida de imigrantes preocupam autarca da UF de Arcos e Mogofores

Condições de trabalho e de habitação de muitos imigrantes preocupam presidente da UF de Arcos e Mogofores. Entre janeiro e setembro, junta emitiu cerca de 400 atestados de residência.

Fernando Fernandes, presidente da União de Freguesias (UF) de Arcos e Mogofores, está preocupado com as condições em que vivem vários cidadãos estrangeiros na União de Freguesias.

Na última assembleia municipal, realizada em setembro, o autarca alertou para o número de atestados de residência que a UF passara para o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) entre janeiro e setembro. Foram 369, na sua grande maioria a homens jovens, provenientes de mais de duas dezenas de países diferentes. Mas há também casos de famílias. No topo do ranking dos atestados solicitados estão cidadãos brasileiros (176), do Nepal (47), do Uzbequistão (29) e da Índia (22).

“Já alertei a GNR para que não haja aproveitamento nas condições de trabalho e de habitação destas pessoas, porque elas são importantes para o concelho. Precisamos de mão-de-obra mas penso que há exagero nas condições de habitação de algumas e não podemos deixar que isto descambe”, disse na altura ao plenário.

Fernando Fernandes mostra-se preocupado com a questão da habitação, convicto de que muitos destes imigrantes não estarão a viver nas melhores condições. “Conhecemos toda a UF e sabemos que uma família normal tem imensa dificuldade em encontrar casa, seja para arrendar ou comprar e depois vemos que estas pessoas, de uma forma ou de outra, ficam em algum sítio”, diz, temendo que “haja aproveitamento”, tanto a nível de trabalho, como ao nível habitacional de quem busca melhores condições de vida.

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