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Anadia // Sociedade  

Floresta no concelho de Anadia vai ter vigilância até meados de outubro

A vigilância visa contribuir para a redução do número de ocorrências de incêndios, identificando potenciais agentes causadores e dissuadindo comportamentos que propiciem esses acontecimentos.

No período de 1 de janeiro a 20 de setembro, foram registadas no concelho de Anadia 30 ocorrências, relativas a incêndios agrícolas e florestais, tendo ardido, no total, cerca de dois hectares.

Face às previsões de tempo quente, seco e ventos fortes para os próximos dias, o Município de Anadia, em articulação com o Serviço de Proteção Civil Municipal, decidiu prorrogar por mais duas semanas, até meados de outubro, a vigilância móvel da floresta no concelho de Anadia.

O período de vigilância móvel protocolado, em junho passado, com as Freguesias de Avelãs de Cima, Moita e Vila Nova de Monsarros, e as Associações de Apoio Florestal e Ambiental de Avelãs de Cima, de Voluntários de Ferreiros, Cultural e Recreativa de Algeriz, foi assim prolongado até ao próximo dia 16 de outubro.

Recorde-se que a vigilância visa contribuir para a redução do número de ocorrências de incêndios, identificando potenciais agentes causadores e dissuadindo comportamentos que propiciem esses acontecimentos. Pretende-se com esta ação proteger a mancha florestal do concelho com grande expressão na economia local, bem como dar mais tranquilidade às populações mais isoladas que vivem em redor da mesma.

A vigilância móvel é realizada em articulação com a Guarda Nacional Republicana (GNR), os Bombeiros Voluntários de Anadia, o Coordenador Municipal da Proteção Civil e o Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Anadia.

Ainda no que respeita à vigilância florestal e deteção de incêndios no concelho de Anadia, é de referir que o Posto de Vigia do Moinho do Pisco, na Freguesia de Avelãs de Cima, que integra a rede primária da Rede Nacional de Postos de Vigia, irá manter-se ativo, até ao mês de novembro.

A Proteção Civil Municipal de Anadia apela também às pessoas para que não realizem queimas de amontoados, durante o mês de outubro, face às condições atmosféricas e tendo em conta ainda o período de seca severa por que o país está a passar.