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Dupla de aguedenses preparada para o Campeonato de Portugal de Ralis

Miguel Abrantes e Inês Veiga vão acelerar no campeonato nacional de ralis.

O piloto Miguel Abrantes e a jovem navegadora Inês Veiga, ambos de Águeda, depois de algumas participações esporádicas, decidiram abraçar juntos o projeto desportivo para 2023. Estarão à partida de todas as provas do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) à exceção do Rallye de Portugal.

A época da equipa apoiada pela Sanindusa e Diferencial começa já no final de janeiro com os testes de adaptação ao novo carro e a um piso onde Miguel Abrantes não está tão familiarizado, a terra.

A época propriamente dita tem inicio em março, com o Rali de Fafe (prova do calendário do Europeu de Ralis) à qual se segue no final do mês o Rali do Algarve. Para abril está reservado o Rali Terras d’Aboboreira (Amarante) com o qual se encerra a fase de terra do Campeonato.

Castelo Branco em junho, marca o inicio da fase de asfalto do CPR ao qual se segue o Rali Vinho da Madeira (agosto) e o Rali de Chaves em setembro. O final do CPR será na Marinha Grande no mês de outubro, com o Rali Vidreiro.

No que respeita ao carro com que vão competir, surge aqui mais uma novidade. Depois da conquista do vice-campeonato na classe RC5 em 2022, a equipa irá contar com um mais potente Renault Clio R3T para a fase de terra, que poderá dar origem ao Clio RC4 na fase de asfalto. A equipa de apoio e assistência será à imagem de 2022 a CRN Competition.

O objetivo principal de Miguel Abrantes e Inês Veiga é a conquista do bi-Campeonato Júnior de Ralis, por parte de Inês.

Inês Veiga foi Campeã Nacional Júnior em 2021, título que lhe fugiu em 2022 e que quer agora recuperar.

A concorrência em 2023 será forte, no entanto a equipa sente-se motivada para a conquista!

Embora este seja o objetivo principal, a luta pelas primeiras posições no que respeita às viaturas de duas rodas motorizes (2RM) não será descurada.

A equipa Miguel Abrantes e Inês Veiga, associando-se à causa do patrocinador Sanindusa para a reflorestação da Zona Industrial da Tocha, fustigada pelos incêndios de 2017, vai plantar, no final do campeonato uma árvore por cada quilometro de especiais cronometradas disputadas, o que poderá resultar na plantação 800 pinheiros mansos.