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25 de Abril serve de mote a ciclo de cinema do Cineclub Bairrada

São cinco os filmes selecionados pelas secções de Águeda, Cantanhede, Mealhada (Pampilhosa) e Anadia, para ver de 22 a 29 de abril.

O 25 de Abril de 1974 serve de mote a mais uma iniciativa do Cineclub Bairrada.

“Memória e Futuro – Liberdade e Democracia” serve de mote ao Ciclo de Cinema “25 de Abril” que o CineClub Bairrada propõe para a Bairrada, no âmbito das Comemorações do 50.º aniversário do 25 de abril. São, assim , cinco os filmes selecionados pelas secções de Águeda, Cantanhede, Mealhada (Pampilhosa) e Anadia.

“Salgueiro Maia – O Implicado”, de Sérgio Graciano com exibição em circuito por Águeda (dia 22, 21h30, no Clube Macinhatense, Macinhata do Vouga), em Cantanhede (dia 24, 21h, na aldeia de Lemede) e na Pampilhosa (dia 29, pelas 21h30, no Gir-Pampilhosa – instalações da EPVL, junto ao Jardim), traz-nos uma abordagem moderna, intimista e emocional de Salgueiro Maia.

Por Anadia, serão exibidos os restantes filmes: “Guerra” de José Oliveira e Marta Ramos (dia 24, pelas 21h, no Club de Ancas), que traduz os tormentos de muitos ex-combatentes da guerra colonial num drama de rememoração de lembranças. “Cartas de guerra” de Ivo M. Ferreira, (dia 26, pelas 21h, no Club de Ancas) mantém a mesma temática, partindo de uma abordagem sobre as angústias, desejos e esperanças de um militar português, que se apaixona por África e é um dos exemplos de uma geração que desespera pelo seu regresso a casa.

Numa sessão ao ar livre, no dia 27, às 21h, na Escola Básica e Secundária de Anadia, será exibido o histórico documentário “As Armas e o Povo”, que através do recurso de imagens gravadas durante a revolução de Abril, acaba por proporcionar uma viagem no tempo, informal e descomprometida. Passará para o Club de Ancas, em caso de mau tempo.

“Elas também lá estiveram”, de Joana Craveiro é um documentário poético sobre a visibilidade e a invisibilidade das mulheres nos processos históricos, tanto durante a ditadura de 1926-1974 como no processo revolucionário de 1974-1975. Um olhar diferente para o que ainda falta hoje cumprir na nossa sociedade em termos da igualdade de géneros. Para ver no dia 28 de abril, às 21h, no Club de Ancas.