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Sociedade // Vagos  

“Enxame” de Vespas encheu as ruas, entre Vagos e Águeda, de cor e movimento

Duas centenas e meia de ciclomotores e motociclos modelo Vespa da Piaggio mostraram, no domingo, a razão da sua mística, num passeio que encheu as ruas de cor e movimento. Entre Vagos e Águeda, a Bairrada foi, neste dia, a capital portuguesa do Vespismo, e os números falam por si: 309 vespistas (entre Vinhais e Évora); 255 Vespas; 42 clubes (dos quais 39 nacionais – 1 da Madeira – e 3 espanhóis); e, uma curiosidade, 29 mulheres a conduzir, sendo que uma delas levava a Vespa mais antiga, de 1952.

Assumindo ser uma celebração da “lendária Vespa”, esta “Rota do Espumante” foi uma ode à era dourada do motociclismo, com as Vespas participantes a receberem, por onde passavam, sorrisos de espanto e fascínio.

Mesmo sob um calor excecional, estes clássicos de coleção – alguns a valer milhares de euros – exibiram toda a sua forma, numa iniciativa do Moliceiro Vespa Clube (MVC) que mostrou, mais uma vez, a capacidade de “tirar da vitrine” estes exemplares exclusivos e raros, e de os levar para junto do comum dos cidadãos e para o seu ambiente natural: as estradas.

A meio do percurso houve uma paragem na adega “Quatro Cravos”, para uma visita guiada e, já em Águeda, a passagem pela Rua Luís de Camões, com os seus famosos guarda-chuvas, não deixou ninguém indiferente.

O presidente do MVC, Victor Rocha, mostrou-se “muito satisfeito” com a iniciativa, destacando os elogios dos participantes, pelo percurso, pela paisagem e pelo almoço, o que fez com que muitos deixassem a garantia de regressarem em 2026.

Os objetivos foram “todos cumpridos” e “as responsabilidades são maiores, a partir de hoje, salientou, deixando um agradecimento a todos os patrocinadores desta “Rota do Espumante”.