Vivemos uma época de desafios que exige uma liderança forte, próxima das pessoas, e suportada pela competência. Esta crise sanitária expôs a importância de um Estado robusto que consiga responder às necessidades da população, nomeadamente em tempos de pandemia, sendo um agente ativo das soluções e não apenas um distribuidor de verbas que normalmente são mal aplicadas. Temos, nos últimos anos, muitos exemplos a nível nacional, como a TAP ou o BES, e a nível local respostas avulsas, muitas vezes tardias, que não solucionam nem trazem inovação.
A estagnação do Município de Anadia, que conduziu à desertificação do seu centro urbano; à ausência de oportunidades; ao abandono das aldeias e recantos; só poderá ser combatido com uma Renovação Total e um plano ambicioso que aproxime as pessoas. Há um claro afastamento da população que é preciso solucionar rapidamente.
No último mandato, a CDU procurou demonstrar que é necessário um novo modelo de organização e de gestão de recursos, enquanto promovia uma abertura à população. Uma atuação que se pautou pela preocupação com o munícipe. As pessoas têm necessidade de informação e de intervenção. É nesse sentido que nos apresentamos, disponíveis para ouvir e para responder pelos problemas e pelas soluções. Não há dúvida que a Covid-19 deixou a descoberto os graves problemas estruturais da autarquia: por um lado as enormes fragilidades de uma gestão que assenta no “gasto” em vez de uma visão a médio-longo prazo e, por outro, a urgência de políticas que apoiem quem trabalha, quem fica desempregado e quem não consegue emprego. Ao longo do último mandato, a CDU apresentou moções e contribuiu para a discussão na Assembleia Municipal de assuntos como abastecimento de água, habitação, ambiente ou zonas industriais. A falta de respostas económicas e sociais a que temos assistido nos últimos anos demonstram a estagnação do Município. É necessário que os Munícipes compreendam a importância deste ato eleitoral e façam uma análise dos programas e do perfil dos candidatos, aferindo aquele que traz mais renovação, coragem e dá garantias de transformar este pesadelo provocado pela Covid-19 numa oportunidade. A oportunidade emerge do bom uso dos fundos que se esperam da “bazuca” de combate aos efeitos provocados pela pandemia. Esta é uma altura decisiva. E foi a pensar neste contexto único, que trabalhamos para um programa capaz de restruturar e rentabilizar o que temos, de potencializar o Município como capital da Bairrada que é, mas que carece do devido reconhecimento.
