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Nuno Pinto de Magalhães

Provedor e Diretor da SCC - Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, S.A.

Esclarecimento que se impõe

Nem o signatário nem a empresa de que orgulhosamente faz parte têm interesse em envolver-se em querelas políticas ou partidárias. Não podem, contudo, deixar de repor o esclarecimento dos factos, por respeito aos leitores deste jornal e às gentes do município e aos meus colegas da Empresa.

No passado dia 14 de janeiro, foi publicado neste jornal um artigo de opinião do Dr. Carlos Cabral, ex-Presidente da Câmara Municipal da Mealhada, pessoa por quem tenho a maior consideração e apreço, cujo teor é  pontuado por informação não esclarecedora e que induz em erro e confusão quem o lê e não pode deixar de merecer da minha parte esta reação e esclarecimento.

O Senhor ex-presidente da Câmara Municipal da Mealhada esteve presente na sessão de esclarecimento promovida pelo atual Senhor Presidente da Câmara Municipal no dia 11 de janeiro, na qual participaram dezenas de munícipes, e ouviu de viva-voz todos os esclarecimentos prestados a propósito da fusão da Sociedade da Água do Luso S.A. (SAL) na sua sociedade-mãe, SCC – Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, S.A. (SCC). Passou a saber também que a referida fusão trouxe benefícios significativos para os colaboradores da SAL, como para todos os outros Colaboradores das restantes empresas, cinco no total, fusionadas e que em nada afetará a continuidade da marca LUSO nem tão-pouco a atividade industrial e termal a esta associada e, inclusivamente, é potenciadora de um acréscimo de receitas, nomeadamente por via fiscal, para o município.

Ficou ainda conhecedor do firme compromisso do Grupo SCC em reforçar a sua ligação à vila do Luso e às comunidades locais, nomeadamente através da Fundação Luso, que manterá inalterada, no Luso, a sua sede e atividade.

Invoca o Senhor ex-presidente da Câmara Municipal da Mealhada, no seu artigo, um acordo (transação) de 2004 pelo qual estaria supostamente vedada à SAL – ad eternum, presume-se… – a deslocação da sua sede estatutária. Prescindindo de referir as “peripécias” que estiveram na génese desse acordo, é, porém, absolutamente claro que o mesmo em nada impedia a fusão agora concretizada.  

Nem o signatário nem a empresa de que orgulhosamente faz parte têm interesse em envolver-se em querelas políticas ou partidárias. Não podem, contudo, deixar de repor o esclarecimento dos factos, por respeito aos leitores deste jornal e às gentes do município e aos meus colegas da Empresa.