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Bairrada // Oiã // Oliveira do Bairro  

SILVICA é uma nova associação para zelar pelo bem social do Silveiro

SILVICA – Comissão Cívica do Silveiro é a mais recente associação criada no Silveiro com objetivo de “olhar pelo bem social do Silveiro”. O seu presidente Benjamim Pires garante que “vai começar a pedir ao poder autárquico a requalificação das ruas”.

Como surgiu a ideia de criar a SILVICA?
A ideia da criação desta comissão, que veio a ser designada por SILVICA – Comissão Cívica do Silveiro, nasceu num salutar convívio de silveirenses, que gostam da sua aldeia. Todos mostravam o desejo de ver o Silveiro cada vez mais e mais bonito. Para tal, havia que procurar fazer mais e melhor, se possível. Isso só seria possível com um grupo organizado. Foi ou é o que procuramos pôr em marcha.

Um blogue da “praça” refere que a criação da SILVICA está associada à “zanga de comadres” ocorrida no seio da estrutura política concelhia do partido que atualmente ocupa o poder no concelho e na freguesia. É verdade?
Podíamos resumir dizendo: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Esta comissão vai demonstrar que não olha a credos ou religiões. Todos serão iguais e como tal tratados, sendo que umas pessoas terão mais disponibilidade, outras nem tanto . Porém, todos nós temos cinco dedos na mão e, não sendo nenhum igual, não deitamos nenhum fora. A SILVICA não resulta de zangas ou interesses particulares, pelo que não saberá conviver com eles. Somos pessoas para dar, sem nada querer ou pedir de volta.

A SILVICA terá uma maior intervenção social ou política?
A comissão terá uma única intervenção : O bem estar social do Silveiro, no Silveiro e com os Silveirenses. Todos.

Qual é o objetivo primordial desta associação?
Esta comissão, como já foi dito, nasceu para olhar pelo “ bem social do Silveiro “. Assim sendo, vai ter certamente em consideração todos os bens públicos, inseridos dentro dos limites territoriais da aldeia.
Quais são as principais ações a implementar?
Queremos e já começámos a pedir ao poder autárquico a requalificação (melhoria) de ruas, a pintura de imóveis públicos sitos no Largo do Barreiro. Queremos e tudo faremos para a reposição de placas toponímicas, a melhoria de comunicações (fibra), expansão da rede de gás natural, entre outras ações já dadas a conhecer à população.

Foi fácil criar a Associação?
Foi mais fácil do que em princípio pensámos. Esta comissão integra vários jovens que abraçaram a “causa” com mais querer do que os menos jovens esperavam. Por isso nos surpreenderam pela positiva. Parabéns para eles e nós cá estamos para os ajudar.

Onde vai funcionar a Associação?
Bem, isso foi mais uma surpresa para todos nós e que muito nos motivou também. Como seria normal e espectável, apresentámo-nos às duas Associações da aldeia (UDCRS e SOLSIL) e de seguida, a toda a população, através de uma “carta de intenções”.
Ambas as Associações ofereceram-nos salas para trabalhar. Agradecemos, sensibilizados, mas vamos reunir e trabalhar no salão do coreto, no Largo do Barreiro.

Considera que existe um número excessivo de associações no concelho?
As associações não são demais se tiverem “Ação”. Se estiverem a trabalhar para os fins para que foram criadas. Se são inação ou tiverem outros propósitos, não devem existir e as entidades autárquicas devem ter a coragem de não as apoiar. Correias de transmissão… Não.

Vai contar com o apoio da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro e da Junta de Freguesia de Oiã?
Claro que sim. Nem outra coisa seria de esperar. Nós vamos trabalhar para o bem público. Engrandecendo o Silveiro, estamos a engrandecer a freguesia e o concelho. Não vamos trabalhar e pedir patrocínios para nós próprios, individual ou coletivamente. Tudo o que fizermos é para o bem público, “engrandecendo, melhorando, o património autárquico”, pelo que contamos com total apoio.
Repito: nós não pedimos para nós. Nós queremos o bem de todos. Nós vamos dar de nós sem nada receber.
Que fique bem claro, este grupo está determinado, mas consciente das diferentes realidades e envolvências locais, nacionais e internacionais, deste mundo global em que nos inserimos.

Pedro Fontes da Costa
pedro@jb.pt