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Anadia // Bairrada  

VN Monsarros: Centro Social projecta residências

A funcionar há sete anos, o Centro de Apoio Social de Vila Nova de Monsarros (CAS) prepara-se, depois de ver rejeitada a candidatura para a construção de um Lar de Reabilitação, para solicitar à Rede Social de Anadia parecer favorável para ampliar o SAD (Serviço de Apoio Domiciliário), que passará dos actuais 16 para 23 utentes. Simultaneamente, já tem em curso um projecto para a construção de residências assistidas.
Formas, admite António Andrade, da direcção, de “minorar a falta do Lar”. Para já, o alargamento do SAD dará resposta aos casos mais urgentes, pois a assistência dada sete dias por semana ajuda os idosos com mais necessidades. Isto porque o Centro de Dia, com acordo para 30 utentes, já recebe 35, estando a lotação há muito esgotada nesta valência.
Paralelamente, está em curso a execução de um projecto para a construção de duas residências assistidas, num total de 10 camas. A direcção quer fazer avançar, numa primeira fase, uma residência com três quartos e capacidade para cinco camas (dois quartos duplos e um individual).
“Virá, caso seja aprovada, resolver uma carência imediata da falta de Lar. Dada a dimensão da freguesia, a quantidade de idosos, muitos dos quais sem o necessário acompanhamento familiar, temos de arranjar forma de dar resposta às muitas solicitações”, admite aquele responsável.
O projecto, que está a ser elaborado, deverá será feito sem qualquer comparticipação. Por isso, apela à união e esforço da população para continuar a ajudar o Centro: “É uma obra urgente e imprescindível”.

Lar rejeitado. A tão desejada construção de um Lar de reabilitação, com capacidade para 15 camas, não foi aprovado. Candidatado à medida 6.12 POPH (Apoio ao investimento a respostas integradas de apoio social) foi rejeitado pelo Estado. Orçado em cerca de 200 mil euros, o seu financiamento não veio a acontecer, apesar de cumprir todos os requisitos. “É que foi pedida à instituição a apresentação de um mecenas que ela não tinha”, diz António Andrade. E, muito embora a direcção tenha feito uma caução bancária e hipotecado o terreno (que custou 25 mil euros) para garantir o financiamento, a obra terá de esperar. “Recorremos. Estamos a aguardar resposta”, conclui.
A instituição é frequentada por 35 idosos em Centro de Dia; 16 em SAD, 27 crianças em ATL e 12 bebés em Creche.

Catarina Cerca