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Águeda

Águeda: Movimento independente Juntos conquista maioria e segura quatro freguesias

O Juntos – Movimento Independente alcançou a maioria absoluta para a Câmara de Águeda com a eleição de quatro dos sete membros do executivo. Jorge Almeida (atual vice-presidente da autarquia) é o próximo líder do Executivo, levando consigo três vereadores (todos eleitos pelo PS) que faziam parte do executivo liderado por Gil Nadais, que sairá agora de cena por ter atingido o limite de mandatos.
A lista do Partido Socialista, liderada por Paulo Seara, não conseguiu mais que dois vereadores, tendo sido eleito pelo PSD o sétimo vereador, Miguel Roque.
Para a Assembleia Municipal, o Juntos foi o mais votado, conquistando nove mandatos contra os seis do PSD, cinco do PS e apenas um mandato da CDU.
Nas Assembleias de Freguesia, o PSD e o Juntos têm a presidência de quatro Juntas, com os social democratas a segurarem a União de Freguesias de Barrô e Aguada de Baixo, assim como a União de Freguesias de Belazaima, Castanheira do Vouga e Agadão, a União de Recardães e Espinhel e a União de Travassô e Óis da Ribeira. O Juntos foi o mais votado em quatro delas: Aguada de Cima, Fermentelos, Macinhata do Vouga e Valongo do Vouga.
Ainda nas freguesias, o CDS mantém a União de Freguesias de Préstimo e Macieira de Alcoba, assim como a União de Freguesias de Trofa, Segadães e Lamas. O PS vai gerir apenas a União de Freguesias de Águeda e Borralha.
Com a criação do Juntos e a mobilização da antiga equipa socialista para esta nova solução apresentada a votos, o PS acabou por ser o grande derrotado deste ato eleitoral, perdendo a presidência da Câmara e a maioria da Assembleia, para além de ter deixado escapar a presidência de três Juntas, mantendo apenas a União de Freguesias de Águeda e Borralha, curiosamente a autarquia onde o candidato à Câmara pelo PS, Paulo Seara, ainda é presidente até à tomada de posse do próximo executivo.
Por seu turno, o PSD saiu igualmente derrotado, perdendo um dos dois vereadores que mantém na composição do atual executivo, pese embora tivesse concorrido em coligação com o CDS em 2013.