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Oliveira do Bairro // Vagos  

Oliveira do Bairro pode ficar sem recolha de lixo a partir de 31 de maio (atualização)

A Câmara de Oliveira do Bairro reitera que caberá à Luságua continuar a prestar o serviço de recolha e transporte de resíduos urbanos no concelho, até que a autarquia celebre um novo contrato para o mesmo efeito.

Esta manhã, depois de conhecida a notícia do Jornal da Bairrada que dava conta da possibilidade da autarquia ficar sem o serviço a 31 de maio, como podemos ler aqui, a Câmara de Oliveira do Bairro fez circular um comunicado nas redes sociais reafirmando que caberá à empresa fazer aquele serviço para além daquela data, recordando que nos termos do acordo de revogação “assinado livremente por ambas as partes, a empresa Luságua continua responsável e obrigada à prestação daquele serviço essencial”.

Para a autarquia, “em caso de incumprimento por parte da empresa, o município vai assegurar o serviço de recolha de resíduos urbanos no concelho, não deixando de defender o interesse público e os interesses legítimos da nossa população nas instâncias próprias”.

Entretanto, dada esta posição do município, a Luságua fez chegar à comunicação social um novo comunicado, reforçando que a partir de 31 de maio, deixará de prestar serviços de recolha e transporte de resíduos urbanos nos municípios de Oliveira do Bairro e Albergaria-a-Velha

E reiterou que os contratos estabelecidos em 2016 foram revogados em 2019, por acordo de todas as partes, “tendo ficado definido que a Luságua manteria a prestação dos serviços até 31 de maio de 2020. Desta forma, a Luságua concedeu às autarquias o período necessário para concluírem o procedimento de contratação pública para nova prestação de serviços, mas o concurso público ficou deserto. A Luságua procurou chegar a um entendimento com os municípios, que não se mostraram disponíveis. A partir do final do presente mês, a Luságua não poderá ser responsabilizada por quaisquer danos causados às populações por falhas na recolha de lixo”, refere aquela nota da empresa.

Em Vagos, apesar de o contrato ter terminado a 31 de março de 2020, a Luságua refere que continua a assegurar a prestação de serviços, “com a qualidade e profissionalismo de sempre. Isto porque a autarquia manifestou a intenção de estudar uma alternativa temporária”.