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Águeda // Sociedade  

Concelhia do PS quer mais saúde para Águeda

Encontro com diretor do ACeS serviu para analisar a forma de organização da prestação de cuidados de saúde, os principais constrangimentos na visão dos profissionais e as soluções para os ultrapassar

Representantes da concelhia de Águeda do Partido Socialista e os deputados da Assembleia da República eleitos pelo círculo de Aveiro, Susana Correia e Bruno Aragão, reuniram com o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) do Baixo Vouga ACES, Pedro Almeida, e com as coordenadoras da saúde de Águeda, para analisar a situação da saúde no concelho.

O encontro, que decorreu no dia 8 de março, serviu, segundo o PS, para analisar a forma de organização da prestação de cuidados de saúde, os principais constrangimentos na visão dos profissionais e as soluções para os ultrapassar, de forma a facilitar o acesso dos cidadãos e assegurar uma efetiva saúde pública para todos.

No balanço feito ao encontro, a concelhia do PS registou constrangimentos ao nível das instalações da unidades de saúde, “já antiquadas e algumas degradadas, com poucas condições para profissionais e utentes, sendo um factor não atrativo para os profissionais”, para além da “falta de médicos por baixas, aposentações e pouca adesão aos concursos abertos, não existindo bolsa de substituiçã”. Por outro lado, é evidente para os socialistas a “dificuldade em ter os recursos humanos essenciais, para a prestação de cuidados de saúde com qualidade em todas as extensões de saúde”.

A concelhia do PS assegura ter deixado soluções no encontro, que passam pela criação de um plano de construção e requalificação de espaços, modernos, adaptados às funções, com uma visão de utilização a médio prazo, assim como a criação de Unidades de Saúde Familiar, agrupando recursos humanos, com maior eficiência nos indicadores de saúde das populações e estudo das suas áreas de intervenção.

O PS defende ainda o estudo de alterações legislativas que permitam agilizar concursos e substituições eventuais dos profissionais, “um plano de transportes a acionar de imediato, com participação da Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e Associações, mal exista conhecimento de falta de profissionais de saúde por tempo prolongado” e “assegurar na colocação de médicos, a continuidade da prestação de cuidados de saúde de proximidade, nas extensões mais afastadas, nomeadamente de Belazaima do Chão”.