Assinar


Mealhada // Sociedade  

BE visitou Centro de Saúde da Mealhada e constatou falta de recursos

BE aponta a falta de recursos humanos e a falta de instrumentos de gestão como maiores problemas na saúde do concelho.

O Bloco de Esquerda visitou, recentemente, o Centro de Saúde da Mealhada na passada segunda-feira, dia 3 de janeiro, onde reuniu com a Direção do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego. Na reunião estiveram presentes Moisés Ferreira, cabeça de lista do Bloco às legislativas de dia 30 de janeiro, Ana Luzia Cruz e Fernanda Lopes, ambas candidatas na mesma lista.

O BE denuncia que na reunião foram identificados “dois grandes problemas” que limitam o Serviço Nacional de Saúde e impedem que existam melhores cuidados de saúde primários, nomeadamente no concelho da Mealhada. Um deles a falta de recursos humanos e a falta de instrumentos de gestão para fazer face às necessidades da população.

“De facto, no ACES e no Centro de Saúde da Mealhada faltam inúmeros profissionais, o que leva a que alguns polos sejam forçados a encerramento ou a que alguns utentes tenham perdido recentemente o seu médico de família. Para além disso, faz com que os serviços de saúde pública, saúde comunitária, psicologia e nutrição sejam claramente insuficientes”, diz o Bloco de Esquerda.

Para o BE, neste momento são precisos mais 3 médicos de família e mais 3 secretários clínicos para garantir o pleno funcionamento dos cuidados de saúde primários do concelho. “Sem esses profissionais não será possível manter todos os polos em pleno funcionamento nem garantir médico e equipa de família a todos os profissionais”. 

Na Unidade de Cuidados à Comunidade existe apenas uma enfermeira a uma secretária clínica ao serviço “o que não permite que se desenvolvam projetos junto da população ou cuidados ao domicílio, por exemplo”, denunciam. 

E termina, aponatndo que para uma população de mais de 20.000 utentes, o Centro de Saúde da Mealhada tem apenas uma assistente social a meio tempo e uma psicóloga a meio tempo, o que “é claramente insuficiente e não permite o desenvolvimento de qualquer trabalho minimamente consistente”.