Assinar
Águeda // Cultura  

Orquestra Típica de Águeda encerra meio século com produção artística arrojada

Um espetáculo com 140 executantes em palco e uma opereta que deu vida a uma lenda local marcam os 50 anos da OTA.

Longe das correrias pelo país a pisar muitos e diferentes palcos, a Orquestra Típica de Águeda (OTA), sem perder o seu cariz tradicional, foi obrigada a reinventar-se, a criar caminhos arrojados e criativos para um novo futuro.

A receita funciona e hoje, esta típica e sofisticada associação cultural do concelho de Águeda, tem já um cunho marcante na produção de espetáculos e projetos artísticos, o último dos quais a opereta “A Filha do Ferreiro” em coprodução com o Grupo Folclórico da Região do Vouga, peça com que quer encerrar as comemorações dos seus 50 anos, depois de no passado fim de semana ter sido obrigado a adiar a mesma devido à pandemia.

Com a preocupação da recolha, divulgação e preservação da música tradicional portuguesa, com especial enfoque na região, esta agremiação musical reúne uma orquestra de instrumentos tradicionais portugueses e um coro, com perto de meia centena de elementos, para além da escola de música, com acordo protocolado com o Conservatório de Música de Águeda, com condições especiais para os alunos, em regime de viveiro de talentos para a Orquestra.

Num ano marcado pela pandemia, mas com muita vontade de celebrar meio século, a OTA conseguiu colocar em palco 140 pessoas, em novembro passado, para o espetáculo Orquestra Típica Portuguesa, que para além da anfitriã (com componentes antigas e atuais) juntou igualmente a Orquestra Típica Albicastrense, a solista da Orquestra Típica Coral de Alcobaça e a Orquestra Típica de Ourém, num espetáculo que ficará na memória de todos.

Leia tudo sobre os 50 anos da OTA aqui ou na edição impressa de 27 de janeiro.