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Mealhada // Sociedade  

Mata do Bussaco ganha portagens automáticas até dezembro

Para além das portagens eletrónicas, a Mata vai ganhar também um Centro Educativo.

A Mata Nacional do Bussaco vai ter portagens automáticas instaladas nas suas entradas até ao final deste ano e um Centro Educativo que deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2023, revelou hoje o presidente da Fundação.

As portagens eletrónicas vão ser colocadas até ao final de dezembro, nas entradas da Mata, e representam um investimento na ordem dos 74 mil euros, acrescidos de IVA.

De acordo como o presidente da Fundação Mata do Bussaco, Guilherme Duarte, estas portagens eletrónicas fazem parte de um projeto mais amplo de modernização administrativa, que têm em curso e cujo investimento ronda os 200 mil euros, financiados a 85% no âmbito do Sistema de Apoio à Modernização Administrativa (SAMA).

“Atualmente, temos três pessoas a cumprirem horário nas entradas da Mata, das 9h às 19h no verão e das 10h às 17h no inverno. Estas portagens automáticas funcionarão 24 horas por dia, estimando-se que as receitas de bilheteira aumentem”, informou.

Em declarações à agência Lusa, Guilherme Duarte indicou também que na Mata Nacional do Bussaco está a ser construído um Centro Educativo, no âmbito do projeto Interreg, que deverá estar concluído até ao final do primeiro trimestre de 2023.

Este projeto transfronteiriço, que resulta da associação da Fundação Mata Nacional do Bussaco a duas entidades espanholas, representa um investimento que ronda os dois milhões de euros.

“À Fundação cabe investir 266 mil euros neste projeto, que visa a criação de um espaço educativo, na Mata, destinado aos mais jovens. Este centro interpretativo vai ser equipado de forma que os nossos jovens possam desenvolver atividades laboratoriais para as nossas escolas e valorizar o trabalho da Mata em laboratório”, revelou.

No seu entender, com a construção deste espaço educativo, que se encontra em curso, “preenche-se uma lacuna muito grande”.

“Vamos poder ter os nossos jovens a ver ao microscópio como é o germinar de uma planta, por exemplo. É mais um espaço ao serviço da comunidade, neste caso da comunidade mais jovem”, concluiu.

LUSA