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Desporto

Presidente da ARCA assume que o pavilhão é a sua maior dor de cabeça

A direção da instituição de Aguada de Baixo terá de resolver questões regulamentares, para que o Pavilhão Carlos Almeida esteja em conformidade com o exigido por lei.

A ARCA – Associação de Recreio, Cultura e Assistência de Aguada de Baixo esteve em festa no passado sábado, dia 12, pelos seus 36 anos de existência, feitos na véspera. O momento foi celebrado com um jantar, que reuniu no Pavilhão Carlos Almeida, 160 pessoas.

E é no pavilhão que reside a maior dor de cabeça da direção liderada por Jorge Cunha, que terá de resolver questões regulamentares para que aquele espaço esteja em conformidade com o exigido por lei. Caso contrário, podem mesmo ter de deixar de usufruir do pavilhão.

JB: É o presidente já depois da pandemia. Quais as principais dificuldades com que a sua direção se debate?
Jorge Cunha: Não obstante a pandemia já não ser o tema da atualidade, e da qual a ARCA sobreviveu com muito custo graças ao esforço da anterior direção, a realidade agora é outra. O custo de vida desgovernado provocado pela guerra na Ucrânia, afeta-nos muito, obriga-nos a fazer uma ginástica enorme para mantermos as contas equilibradas e sem faltar as necessidades correntes com as equipas e infraestruturas, isso é uma dificuldade que temos. Agora a nossa maior luta do momento será resolver questões regulamentares, normativas e legais, para que o nosso pavilhão esteja em conformidade com o exigido por lei e assim podermos continuar a usufruir de um espaço tão grandioso e que foi construído e financiado pela comunidade. Muita gente deu de si ao pavilhão da ARCA, desde o início.

JB: Num passado recente, o pavilhão carecia de obras de remodelação.
Jorge Cunha: O maior investimento que podemos fazer agora no pavilhão é resolver o que disse anteriormente. Aqui avizinha-se uma fatura pesada e sem isso não faz absolutamente sentido nenhum gastar dinheiro em melhorias, somente o necessário. Primeiro porque qualquer que seja o fundo ao qual nos candidatarmos poderemos não o conseguir sem as ditas “legalidades” e segundo, se não conseguirmos transpor essas exigências, poderemos não usufruir mais do pavilhão como o fizemos até agora. Isso será terrível para a comunidade se acontecer.

Entrevista completa na edição de 17 de novembro de 2022