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Mira // Sociedade  

Município de Mira vai avançar com requalificação do Centro de Saúde

Inaugurado há 35 anos, Centro de Saúde nunca sofreu obras de requalificação, ultrapassando esta intervenção 1,8 milhões de euros.

A candidatura do Município de Mira ao PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) para requalificação do Centro de Saúde de Mira (Unidade de Cuidados de Saúde Primários de Mira – UCSP Mira) foi aprovada no valor 1.822.398 euros, refere nota enviada pela autarquia.

Em nota à comunicação social, é revelado que “o Município de Mira há muito tinha manifestado a preocupação com esta infraestrutura tendo, inclusive, mostrado disponibilidade para assumir a obra e os eventuais custos que os programas operacionais não salvaguardassem”.

Para Raul Almeida, Presidente da edilidade mirense “esta é uma excelente notícia. O município tudo fez para que que isto acontecesse. Foi um longo caminho junto da ARS do Centro, o qual agradeço toda a colaboração. Também junto da CIM e do governo para que a obra fosse mapeada e concretizada. De relembrar que o Centro de Saúde foi inaugurado há cerca de 35 anos e nunca sofreu qualquer obra de requalificação, pelo que esta intervenção se revela de vital importância para aquela estrutura de saúde”.

O projeto pretende proporcionar um desempenho do edifício compatível com as exigências e condicionalismos da atualidade e com vista à melhoria do comportamento energético da edificação, assim como outras exigências funcionais de utilização que, consequentemente, irão promover uma melhoria na qualidade da prestação de serviços de saúde.

Raul Almeida reforçou ainda: “estas obras são fundamentais, mas é necessário, também, colmatar a falta de médicos, pois como é sabido, houve várias saídas de profissionais que se reformaram e é preciso reforçar o corpo médico com urgência, pelo que estou, já, junto das entidades responsáveis, a solicitar a máxima brevidade para resolver esta situação”.

O Município dá nota ainda da necessidade de requalificação de todas extensões de saúde do concelho, de modo a melhorar estas infraestruturas mais descentralizadas e muito utilizadas pela população, pelo que já identificou todas as necessidades de investimento, sobretudo ao nível da eficiência energética, acessibilidades e conforto dos utentes.