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Águeda // Sociedade  

Está no terreno a 2.ª fase das obras para controlo de cheias em Águeda

Intervenção incide sobre a execução do sistema de proteção da margem direita do rio Águeda, desde a EN 1 até ao antigo IVV.

A segunda fase da empreitada de “Intervenções estruturais para o controlo de cheias em Águeda” está no terreno. A obra, que atualmente está a encerrar o trânsito na Rua 5 de Outubro (EN 230), foi adjudicada por 1,9 milhões de euros (acrescidos de IVA).

Esta intervenção, que conta com financiamento comparticipado por fundos europeus ao abrigo do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência de Recursos, incide sobre a execução do sistema de proteção da margem direita do rio Águeda, desde a EN 1 até ao antigo IVV.

A solução preconizada integra o aumento da cota do muro existente, entre a EN 1 e o Centro de Canoagem Bério Marques, a construção de um novo muro de proteção entre o Centro de Canoagem Bério Marques e o Largo Nossa Senhora da Ajuda, bem como a instalação de ensecadeiras nos vários pontos de acesso ao rio Águeda.

Para além disto, esta segunda fase da intervenção inclui a construção de duas soluções estruturantes preconizadas no âmbito do Plano Geral de Drenagem da Cidade de Águeda: a estação elevatória de águas pluviais de Paredes e a beneficiação das descargas pluviais entre a EN 1 e o antigo IVV.

Esta solução, que replica aquilo que foi levado a cabo na primeira fase, no Largo 1.º de Maio e zona envolvente, levou ao encerramento da Rua 5 de Outubro, uma vez que estão a ser feitos trabalhos ao nível de tubagens para o futuro escoamento de água, através da instalação da já referida estação elevatória e respetivas válvulas de retenção e bombas para forçar o fluxo de água para o leito do rio.
“Esta é uma obra estruturante para melhorar as condições da rede de águas pluviais, relevante para atenuar o risco de inundação em particular da baixa da cidade”, reforçou Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal de Águeda, aquando da adjudicação desta obra.

O autarca, referindo-se aos constrangimentos que têm vindo a ser causados pelas obras em curso, refere que “vão valer a pena, tendo em conta os benefícios e a melhoria da qualidade de vida das populações”.