Assinar
Oliveira do Bairro

Ampliação da Zona Industrial de Vila Verde com bênção da ministra

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, disse, em Oliveira do Bairro, que o nó de acesso à A1, entre os concelhos de Anadia e Oliveira do Bairro, “seja quem for Governo, faz sentido. Faz sentido para o território e, por isso, tem de fazer sentido para o Governo”.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, acredita que o Município de Oliveira do Bairro vai gastar mais que os 5,5 milhões de euros que tem previsto para a expansão das zonas industriais do concelho até 2025.

A governante, que falava na inauguração da expansão da Zona Industrial de Vila Verde, na terça-feira, dia 9 de janeiro, e depois de visitar e conhecer os projetos para alargamento destas áreas em Bustos, Palhaça e Oiã, acredita que o investimento será ainda maior e incitou o executivo a avançar com este objetivo, frisando que vê o futuro de Oliveira do Bairro “com esperança e muito dinamismo”.

Num concelho onde os fundos europeus do Portugal 2020 e o PRR asseguraram projetos aprovados (públicos e privados) para um investimento de 85 milhões de euros, sendo uma parte significativa de apoio a empresas, Ana Abrunhosa destacou que Oliveira do Bairro tem aproveitado estes fundos “de forma extraordinária”, elogiando, igualmente, o trabalho da CIM da Região de Aveiro, que “com união, visão estratégica e liderança, tornam este território especial e muito dinâmico”.

Depois de descerrada a placa alusiva a esta obra de expansão na Zona Industrial de Vila Verde, para a criação de 37 novos lotes, o presidente da Câmara, Duarte Novo, lembrou que, quando avançou com esta candidatura, ainda Ana Abrunhosa liderava a CCDRC. Depois disso, a empreitada avançou num investimento total de cerca de 4 milhões e euros, ou seja 2,7 milhões de euros de intervenção física mais o custo dos terrenos, obra que mereceu um financiamento ao abrigo do Programa Operacional Regional Centro 2020.

Entretanto, este investimento – segundo o autarca – ainda continua porque existe uma outra empreitada que será necessária para ajudar a nivelar e equilibrar o acesso a outras empresas que ali existem.
Duarte Novo acredita que esta nova área empresarial poderá criar uma bolsa de 550 trabalhadores, a maior parte deles licenciados.

Com a fase da venda dos lotes no horizonte – em hasta pública, – o autarca frisou que “desde há meses que iniciámos um processo de auscultação aos empresários para a manifestação de interesse dos vários lotes e este processo está a dar os naturais frutos, porque temos uma procura extraordinária de investimento, não só nacional como também estrangeiro”.

“Queremos projetos sustentados e que garantam a resiliência das empresas a instalar”, disse o edil, apontando que esta “é a primeira intervenção de fundo numa zona industrial desde 2005”, mas a esta ampliação outras se seguirão, como a Palhaça, Bustos e depois Oiã, num investimento previsto de 5,5 milhões de euros, no âmbito do seu plano de desenvolvimento económico.

O presidente da Câmara aproveitou a altura para reforçar a necessidade de promover melhores acessos às zonas industriais e às empresas, lembrando o nó de acesso à A1, que “terá impacto direto nas empresas e no tecido económico”.

Lembrando que trouxe de Lisboa, em outubro passado – juntamente com Anadia -, o compromisso para o estudo para agilizar este objetivo, Duarte Novo frisou que aquele compromisso “tem uma data e tem um rosto” mas “o vínculo é com uma entidade intemporal: é o Estado Português (…). É ao Estado que continuaremos a reivindicar e exigir o cumprimento deste compromisso”, disse.

A zona de expansão agora inaugurada tem 2.266 lugares de estacionamento, incluindo 50 para veículos pesados, sendo 346 em espaço público e até 1.870 em domínio privado.

Ana Abrunhosa: Nó de ligação à A1 “faz sentido, seja quem for Governo”

A ministra da Coesão Territorial disse, em Oliveira do Bairro, que o nó de acesso à A1, entre os concelhos de Anadia e Oliveira do Bairro, “seja quem for Governo, faz sentido. Faz sentido para o território e, por isso, tem de fazer sentido para o Governo”.

Para Ana Abrunhosa, é uma responsabilidade do Estado responder a esta pretensão, “até porque temos este contínuo de áreas de localização empresarial, áreas industriais, e não me parece que a solução de fazer novas estradas seja facilitador”.

A solução em criar este nó da A1 “é algo que tem de ser cumprido pelo território, porque é uma necessidade e estou disponível para fazer essa defesa”, prometeu.

As palavras da governante surgiram no seguimento das preocupações do presidente da Câmara, Duarte Novo, em relação ao futuro desta garantia do então ministro das Infraestruturas, dada num encontro com os dois autarcas, em outubro passado, para o qual foi importante o apoio de Ana Abrunhosa.