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Projeto BeeFood: Campo de alimentação de abelhas no Luso estará pronto em breve

O BeeFood, projeto da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, tem como objetivo criar campos de alimentação não só para abelhas, mas para todas as espécies polinizadoras.

Já estão no terreno os trabalhos para a criação do campo de alimento para abelhas, no Luso, junto ao Parque de Campismo. O objetivo é transformar cerca de 1,28 hectares com plantação de espécies autóctones e melíferas, erradicando-se as invasoras.

O projeto BeeFood, projeto da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, tem como objetivo criar campos de alimentação não só para abelhas, mas para todas as espécies polinizadoras, recuperando espaços nos territórios para plantar flora que lhes seja apetecível.

Na Mealhada, o campo de alimento para polinizadores será construído numa encosta da Serra do Bussaco, junto ao Parque de Campismo Municipal do Luso, cujos primeiros trabalhos de limpeza e desmatação começaram esta semana. Após a limpeza e erradicação de invasoras, como as acácias, serão plantadas espécies melíferas, como o medronheiro, carvalhos e sementeira de flores perenes, sendo preservadas as espécies autóctones que se encontram no local, nomeadamente os sobreiros e pilriteiro.

O BeeFood procura aumentar as polinizadoras e a produção de mel, através do regresso do equilíbrio dos ecossistemas. “Trata-se de um projeto que permitirá atuar em diversas vertentes: no apoio à produção de mel e dos nossos apicultores, no combate a vespa velutina e também na preservação da biodiversidade e defesa da floresta autóctone, com a componente associada de risco de incêndio rural”, explica Ricardo Santos, vereador da Câmara Municipal da Mealhada.

Até final do ano, este projeto inovador para transformar áreas florestais em campos de alimentos para abelhas, numa área superior a 13,63 hectares em sete municípios: Mealhada, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Penacova, Pampilhosa da Serra e Soure.

O projeto BeeFood representa um investimento total de 63.242,34 euros, dos quais 50.000 euros são financiados pelo Fundo Ambiental, abrangendo um total de 13,63 hectares. O projeto conta com a colaboração do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra.