Susana Gravato (49 anos), vereadora a terminar funções na Câmara Municipal de Vagos, terá sido morta pelo próprio filho, um menor de 14 anos, na tarde de ontem, na sua casa, na Vagueira, concelho de Vagos.
Segundo a Polícia Judiciária, o Departamento de Investigação Criminal de Aveiro “identificou o menor com 14 anos, por fortes indícios da prática de um crime de homicídio qualificado, que vitimou a sua mãe.”
A vítima, Susana Gravato, foi, segundo a PJ, “atingida por um disparo de arma de fogo, quando se encontrava no interior da sua casa.”
Em comunicado, aquela força policial avança ainda que “na sequência das diligências realizadas de imediato, foi possível identificar e recolher vários indícios de prova e recuperar a arma de fogo utilizada, que pertence ao pai do menor.”
O presumível autor será presente a primeiro interrogatório judicial às competentes autoridades judiciárias da Comarca de Aveiro.
Recorde-se que Susana Gravato foi encontrada pelo marido em paragem cardiorrespiratória na tarde de ontem, terça-feira.
A vereadora nasceu a 8 de março de 1976, na freguesia de S. Salvador, Ílhavo. Desde os seis anos que vivia na Gafanha da Vagueira, freguesia da Gafanha da Boa-Hora, concelho de Vagos. Era licenciada em Direito.
Fez dois mandatos na Câmara Municipal de Vagos, exercendo no último (2021-2025) as funções de vereadora com os pelouros de Administração Geral, Ambiente, Proteção e Saúde Animal, Justiça (Reinserção Social, Violência Doméstica, Julgados da Paz e Apoio a Vítimas de Crime), Coesão Social e Maioridade e Saúde.